5 dias depois
Sexta-feira
5:20 am
Acordei com o meu celular vibrando na bancada ao lado da cama.
Ainda sonolenta, me levantei e fui direto para o banheiro.
Você deve estar se perguntando o que tem de tão especial nessa sexta-feira, né?
Bom... hoje é o dia do teste para entrar no time de futebol feminino da escola.
Pra ser sincera, eu tô muito nervosa.
Treinei durante dias, dei tudo de mim, me dediquei de verdade. Mas... mesmo me esforçando ao máximo, sei que estou em desvantagem.
Quem decide quem entra e quem sai do time são os capitães. E a capitã do time feminino é a Amélia, ela simplesmente me odeia.
A presença dela já me deixasse com um pé fora do time.
Depois de escovar os dentes, lavar o rosto e arrumar o cabelo, vesti o uniforme da escola.
Desci para a cozinha já com a mochila nas costas.
— Bom dia, família! — disse, forçando um sorriso enquanto me sentava à mesa.
— Opa, bom dia! — respondeu meu pai.
— Bom dia, chatoniuda! — provocou meu irmão.
— Bom dia, minha vida! — disse minha mãe, sorrindo e beijando minha testa. — Ah, quase esqueci de avisar... hoje vocês vão de carona pra escola.
— Carona com quem, mãe? — perguntei.
— Com o Cris — ela respondeu.
Na mesma hora, minha expressão mudou.
Vocês devem estar se perguntando do por que essa reação né?
Porque a última vez que vi o Cris foi no shopping, e ele não apareceu mais na escola desde então.
A gente continuou conversando por mensagem.
Mas... não tive coragem de perguntar por que ele sumiu.
Achei que podia estar sendo invasiva com ele.
Apesar de tudo, fiquei nervosa.
Muito.
Quando estou com o Cris pessoalmente, fico travada, sem saber o que falar ou como agir.
Preferi não contrariar minha mãe, então apenas continuei comendo.
— Hoje é o seu teste pro time, né filha? — meu pai perguntou.
Ele tinha me ajudado muito nos treinos.
— É sim. Tô bem nervosa.
— Não precisa ficar nervosa. Você foi muito bem nos treinos dessa semana.
— Valeu, pai. Vou tentar me acalmar um pouco.
Terminei de comer, e cerca de dez minutos depois, ouvi o som de um carro parando em frente à nossa casa.
Era o Cris.
Eu e o Davi nos despedimos dos nossos pais e seguimos juntos até o carro preto que nos esperava em frente à casa.
Assim que abri a porta, meus olhos encontraram os de Cris, sentado no banco.
O motorista dele estava ao volante, como sempre.
Davi entrou primeiro e eu fui logo atrás.
— Bom dia! — Cris disse, com um sorriso de canto.
— Bom dia... — respondi, tentando retribuir com um sorriso.
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Cristiano Jr : Amor Para a Vida
FanfictionFernanda Marquezine, filha do craque de futebol brasileiro Neymar e da icônica modelo e atriz brasileira Bruna Marquezine, embarca em uma nova jornada ao lado de sua família ao se mudar por uma temporada para Portugal. Enquanto seu pai brilha nos ca...
