Cristiano Jr : Amor Para a Vida

💋 Amor Proibido 💋 ep. 4

O Cris desce as escadas com um semblante furioso, determinado a encontrar a Amelia. Eu, Lara e Dinis seguimos apressadamente atrás dele.

— AMELIA! — Ele grita, sua voz carregada de raiva.

Do outro lado do corredor, Amelia se vira lentamente, um sorriso de desdém brincando em seus lábios.

— Oi, Crisinho — responde ela, com um tom divertido, como se a situação não tivesse a menor importância.

Cris se aproxima, mas mantém distância.

— Por que você fez aquilo com a Fernanda? — Sua voz é cortante.

Amelia arqueia uma sobrancelha, fingindo confusão.

— Fiz o quê, lindo?

— Não se faz de sonsa — Cris rebate, impaciente. — Fica longe dela, entendeu?

O sorriso presunçoso de Amelia se alarga. Lentamente, ela desliza a mão pelo abdômen dele.

— Ah, Crisinho, não precisa ficar tão irritado...

Ele afasta a mão dela bruscamente.

— Para com isso.

Ela suspira dramaticamente, cruzando os braços.

— Nossa, quanto drama... Não entendo por que você tá defendendo tanto essa garota. Ela nem é tudo isso.

Minha garganta se aperta, mas antes que eu consiga reagir, Cris aperta minha mão e encara Amelia com firmeza.

— Ela é tudo isso!

Amelia revira os olhos, mas Cris já não se importa. Sem mais uma palavra, ele me puxa delicadamente pela mão e me leva até a recepção da escola. Davi está lá, e assim que vê meus olhos vermelhos, se preocupa imediatamente.

— O que aconteceu, Fernanda? — Ele pergunta, sua voz carregada de preocupação.

Cris respira fundo e explica rapidamente o que aconteceu. Davi escuta tudo em silêncio.

— Você vai contar pro papai? — Ele pergunta depois de um momento.

Dou de ombros.

— Não precisa. O Cris já resolveu.

O olhar de Davi passa de mim para Cris, e ele acena em aprovação, relaxando um pouco.

Quando o motorista do Cris chega, eu e Davi embarcamos também — nosso pai ainda está no treino e não conseguirá nos buscar no horário certo.

Me encosto no banco, sentindo o alívio substituir a tensão. Ao meu lado, Cris entrelaça os dedos nos meus discretamente e eu sorrio.

Em casa — 11:50 AM

— Oi, mãe! — digo ao entrar em casa.

Ela está na cozinha, organizando os pratos na mesa, mas se vira para nos cumprimentar com um sorriso.

— Oi, crianças! Como foi a aula?

Troco um rápido olhar com Davi antes de responder, tentando manter o tom despreocupado.

— Foi normal! — digo, sentando-me à mesa.

— Foi boa! — Davi acrescenta, seguindo meu exemplo.

Poucos minutos depois, a porta se abre e meu pai entra, ainda cansado do treino.

— E aí, família!

Minha mãe caminha até ele e lhe dá um selinho carinhoso.

Já estávamos no meio do almoço quando minha mãe resolve dar uma notícia.