PASSEIO DE BARCO
Na mesma tarde em que minha família chegou, todos decidimos ir à praia e nos divertir. Era a minha primeira vez, então Ricardo decidiu continuar com o segredo até que eu tivesse me divertido o bastante com meus pais. Eu sabia que havia o risco de eles não entenderem o que eu sinto. Não é nem um pouco fácil eles aprovarem algo assim. Eu vou me casar com um mafioso, um homem que assalta bancos e não no estilo Robin Hood.
Quando estávamos prontos, todos saímos da mansão e caminhamos alguns metros até estarmos na praia. Ricardo estava usando uma camisa laranja de botões, mostrando seu peitoral, uma sunga preta e um óculos escuro no rosto. V estava usando somente uma sunga vermelha e também um óculos escuro. Raissa usava um biquíni vermelho, um chapéu cobrindo a cabeça e óculos escuro. Meu pai estava com uma camisa azul e branca, uma bermuda da mesma cor e um chapéu estilo pescador. Minha mãe estava com um maiô florido com uma canga da mesma cor. Arthur estava somente com uma sunga azul e um óculos escuro. Minha cunhada estava com um biquíni rosa, mostrando o belo corpo e dizendo que seria uma das últimas vezes que iria usar biquíni durante um bom tempo. Eu optei por usar uma sunga preta e um óculos escuro.
Não havia muitas pessoas na praia, o que me fez suspeitar de que talvez ela fosse privada. O pouco de gente que eu vi estava bem longe da mansão. Depois que ajeitamos os guarda-sóis, V e Ricardo abriram um cooler cheio de cerveja, refrigerante e água gelada.
— Fique bem longe daquela cerveja. — ordenou minha mãe, apontando o dedo na cara de meu pai.
— Se quiser nós podemos deixar apenas os refrigerantes e a água. — sugeriu Ricardo.
— Não, me façam um favor e bebam por mim. Só porque eu não posso, não significa que todos têm que parar também.
— Tem certeza, pai?
— Sim, Dani, eu estou bem.
Meu pai pegou uma garrafa de água e a bebeu, voltando a conversar com Raissa e minha mãe, que fofocavam algo sobre Ricardo e eu.
— Ei, deixa eu passar o protetor solar em você?
Me virei para trás e Ricardo estava segurando um tubo nas mãos. Me aproximei dele e me deitei em uma das cadeiras, expondo minhas costas para ele. Senti seu peso em cima de mim, mas já estou acostumado com isso. Em pouco tempo, suas mãos estavam massageando minhas costas, ombros e braços. Seus dedos e movimentos eram delicados, fazendo-me lembrar da vez em que tivemos aquela sessão de massagem no Brasil. Em pouco tempo, meu corpo todo estava com protetor solar. Ricardo até abusou um pouco, entrando com o dedo por entre minha sunga.
Quando foi sua vez, ele se deitou de barriga para cima, me pedindo para começar por ali. Me sentei em seu colo, passando o creme que estava em minhas mãos em seu peitoral. Ricardo ficava me encarando, além de segurar minha coxa com firmeza. Eu podia sentir seu membro me cutucando a bunda, enquanto um sorrisinho sacana surgia em seus lábios. Dei um leve beliscão nele, o censurando com os olhos.
— Se comporta. — murmurei, para ninguém nos ouvir.
— Quem mandou você ser gostoso.
Me senti patético por corar por causa de uma fala dessas. Ricardo levantou o tronco, selando nossos lábios e sussurrando um “eu te amo”. Ele se sentou na cadeira, ficando de costas para mim e consequentemente escondendo a ereção dele dos outros. Continuei passando o protetor em suas costas, enquanto ele passava nas próprias pernas. Quando acabei, Ricardo se levantou, agora ele estava mais calmo, e me estendeu a mão.
— Vem comigo, vou te mostrar algo legal.
— Tudo bem, vamos demorar?
— Talvez, tudo depende do quão longe você quer ir.
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Meu Mafioso (Romance Gay) EM REVISÃO... DE NOVO
RomanceApós perder o emprego, Danilo recebe uma proposta que ao mesmo tempo em que era muito tentadora, também seria algo que mudaria sua vida para sempre. Não é todo dia que um italiano, em uma Lamborghini, lhe pede em casamento. Agora, com essa decisão a...