CAPÍTULO DOZE

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   ⚠️⚠️⚠️ATENÇÃO, ATENÇÃO. ESTE CAPÍTULO CONTÉM ALTAS CENAS DE PUTARIA E VERGONHA ALHEIA. ESTÃO AVISADOS. DITO ISSO, TENHAM UMA BOA LEITURA.⚠️⚠️⚠️

JANTAR EM FAMÍLIA

  A conversa com meus pais serviu para deixar claro, tanto para mim quanto para qualquer outra pessoa, que eu amo o Ricardo e vou mover céus e terras para que ninguém nos atrapalhe. Decidir morar permanentemente na Itália é difícil; minha vida toda está aqui e, apesar de ser jovem, eu já sei o que quero. Não sei qual seria a ideia inicial do Ricardo. Mesmo se não tivéssemos nos apaixonado um pelo outro, nós ainda seríamos chefes da máfia, não é? Como ele pretendia contar para toda a família dele que iríamos nos separar? Isso foi o que ele me disse, mas acho que ele também mentiu sobre isso. Quanto mais penso nesse assunto, mais me assusto com o quanto não me importo com a resposta.

   Acho que eu iria me apaixonar por ele mais cedo ou mais tarde. Talvez fosse esse o plano dele: fazer eu me apaixonar por ele. Pelo menos eu sei que seria mais difícil perdoá-lo se ele me contasse sobre a máfia depois do casamento. Aí sim, acho que não conseguiria perdoá-lo tão cedo. Apesar dessa minha história confusa, agradeço por não ser um personagem de livro ou filme; caso contrário, minha vida seria ainda mais complexa. Quando finalmente cheguei à biblioteca, bati à porta e Ricardo avisou que eu podia entrar. Assim que entrei, um flash de memória me fez sorrir. Meu noivo estava sentado no sofá da biblioteca, lendo um livro, na mesma posição de quando assinamos nosso contrato.

   Ele sorriu para mim, fechando o livro e deu tapinhas na própria perna, indicando o que queria. Fechei a porta, sentindo meu coração bater rápido contra o peito. A cada passo que eu dava, meu cérebro me mandava correr para pular nele. Felizmente, consegui me conter e apenas me aproximei normalmente, sentando-me em seu colo. Ricardo envolveu minha cintura e eu abracei seu pescoço, recebendo um caloroso beijo. Sua língua invadiu minha boca, dançando com a minha e arrancando-me fracos sons. Uma de suas mãos adentrou meu shorts, enquanto a outra apenas acariciou minha pele da cintura.

   — Senti saudade, ragazzo mio. — disse ele, me fazendo sorrir.

   — Posso te fazer uma pergunta? — Ricardo concordou com a cabeça, mordendo o lábio inferior quando eu rebolei no seu colo. — Você tinha dito que, quando a gente se casasse, nós iríamos nos tornar os chefes da família, não é?

   — Sim, essa é a tradição. — Ricardo me lançou um olhar desconfiado.

   — Eu vou liderar a máfia ao seu lado? — Eu tratei de encará-lo nos olhos, para que ele soubesse que eu estava falando sério.

   — Somente se você quiser, ragazzo. Mio padre, por exemplo, decidiu não se envolver nos assuntos de mia madre. — ele explicou, ainda me encarando desconfiado. — Se você está dizendo isso porque está com receio do que fazemos…

   — Não! Não é isso. — tranquilizei-o com um sorriso. — Eu só fiquei curioso sobre como você iria fazer para a gente se separar caso não nos apaixonássemos.

   — Para ser sincero, meu plano era te fazer se apaixonar por mim. — ele respondeu com um sorriso canalha, o que fez meu coração pular de alegria. — Eu só não contava que isso iria acontecer mais rápido do que o planejado.

   — Você é mesmo um canalha! — disse, puxando-o para um beijo. Ricardo me deitou no sofá e ficou por cima de mim, no meio de minhas pernas.

   — Não finge que não gosta disso. Você ama o meu tipo! — Sorri em meio aos beijos que ele me dava e o prendi com minhas pernas.

   — Tenho outra coisa para te contar. — Ricardo me encarou curioso. — Não sei se fazia parte do seu plano, mas acho que a gente pode morar na Itália permanentemente.

   — Isso é sério? — O rosto dele se iluminou, mas logo ele franziu o cenho. — E os seus pais?

   — Vai ser difícil para todos nós, mas eles concordaram em me deixar partir. Disseram que eu já sou um homem crescido e posso tomar minhas decisões. — expliquei.

   — Prometo que vou fazer de tudo para te manter protegido e você nunca vai ficar entediado. — abri um sorriso, entrando com minhas mãos no shorts dele.

   — Disso eu tenho certeza. — gemeu Ricardo, chupando meu pescoço.

   — Agora você só vai sair daqui quando eu estiver satisfeito.

   — É por isso que eu te amo.

Meu Mafioso (Romance Gay) EM REVISÃO... DE NOVOOnde histórias criam vida. Descubra agora