Capítulo 4- Um monstro de cueca branca quase me matou

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Minha mãe veio o caminho inteiro me contando sobre os "mitos" gregos e todas as histórias de cada um dos deuses do Olimpo e tive que absorver cada palavra para tentar entender. Era difícil conseguir digerir isso.

Muitas coisas, eu já sabia por aprender nas aulas de filosofia e história da Grécia antiga. Mas, saber que isso tudo realmente aconteceu, era como jogar uma pedra na minha cabeça, ou quem sabe uma vassourada.

Me desculpe por isso, Connor!

Me lembrei do que tinha feito com um dos irmãos e soltei uma pequena risada sincera. Mamãe me perguntou do que eu ria e contei o que aconteceu dentro daquela loja. Ela me olhou horrorizada, mas depois riu e se gabou por ter feito o certo de me colocar em aulas de luta e defesa pessoal.

Aproveitei para contar sobre o mostro que estava na porta da nossa casa e do esporro que levei de Annia, a garota ruiva de dez anos.

Era estranho pensar que todos ali, estavam lutando para salvar o mundo e a vida deles. E que eu teria que fazer esse tipo de coisa também!

E se eu forjasse minha própria morte?

Estava triste por deixar a vida que eu conheço. Os meu amigos—eram poucos, mas eram incríveis— minha família e tudo o que eu conheço. Me senti péssima por sair, sem me despedir de Hanry, mas mamãe disse que daria um beijo no garoto por mim.

Meu pai, o de criação, estava apreensivo por me deixar ir para esse tal de acampamento. Na verdade, acredito que ele estivesse com ciúmes do meu pai divino. Acho que não era tão divertido competir com um... deus.

— Como sabe a localização desse lugar?—perguntei

— Quando engravidei, seu pai pediu para que eu a levasse, era um lugar seguro. Mas eu... eu fiquei com medo de te perder. Não está sendo fácil te deixar ir durante esse tempo todo!

— Não é fácil para mim também, mãe! Saber que toda a minha vida foi uma mentira, dói, mas não vou sumir para sempre, muito menos morrer. Até porque eu vou ficar muito puta se eu morrer por causa desse bichos estranhos... vou mesmo!—ela riu

— Sei que vai fazer o seu melhor, querida—me olhou e sorriu

— Quanto tempo falta para chegarmos?

— Mais ou menos dez minutos, não é muito longe! Mas preciso te falar uma coisa...—fez uma pausa— eu não consigo entrar no acampamento. Sou uma mortal comum, não é permitido!

— Como assim? Você não pode entrar?

Vanessa balançou a cabeça negativamente.

— Isso tudo é muito complicado—desabafei

— Sim...

De repente, meu colar começou a pesar novamente, depois de hoje mais cedo, sabia que isso significava que eu estava prestes a morrer. Então, meu coração começou a acelerar.

— Mãe, tem algo errado. Meu colar...

Ela rapidamente olhou para trás e eu segui seu olhar e então eu vi...

AQUILO ERA A PORRA DE UM MINOTAURO???

DE CUECA???

— Merda!!!-mamãe murmurou e acelerou o carro. Nunca tinha visto minha mãe dirigir tão rápido antes, era como se eu estivesse no próprio velozes e furiosos com o Dominic Toretto no volante.— Pen, se prepare pra lutar!

— Calma, O QUE?

— O Minotauro sentiu seu cheiro.

— Agora eu tenho cheiro é?—falei em desespero

A luta da minha vida: Penelope VendiseOnde histórias criam vida. Descubra agora