Maria e Emília brincam juntas
Na ciranda do tempo
Com cabelos ao vento
E sorrisos ingênuos.
A barra da saia toca a gangorra
No mau tempo, uma ergue a outra
Os olhos castanhos se encarando
Sentimentos passando e dançando.
No escorregador, se desafiam
Emília assume e desce
Mas se esquece de parar e cai
Chorando mais que a amiga, Maria tenta ajudar.
Maria e Emília aproveitam a infância
Que a ciranda tenta arrancar delas
Mas para brincar, não precisam ser mais crianças
Pois são amigas de toda uma vida.
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Minhas Noites de Insônia
Poesía"Não sou Homero, nem Drummond. Não sou ninguém. Apenas relato o que vejo a quem estiver perto". Nesse enredo composto de vários poemas, o eu lírico (Raimundo) narra a si próprio os pensamentos que lhe aparecem em uma típica noite de insônia, ora com...