Jogamos Presidente
Um dia desses
O último pagaria
Com flexões a perda.
Ninguém viu nisso uma baixaria
Que mal se exercitar teria?
Nas arquibancadas do colégio
No intervalo desse dia régio
Foram embaralhadas as cartas
De maneira bem suspeita
E logo foi colocada a primeira
Duas duplas de 5, não pude jogar nada!
Entre xingamentos, risos e fingimentos
De que estávamos a jogar Uno
O vencedor foi presidente
E entredentes fiz a prenda com tudo.
O que importa foi nos divertimos,
Valeu a pena.
Me sentia seguro naquele grupo de amigos.
A mente reclusa insensata
Finalmente entendia a ausência de perigos.
Da próxima vez, eu ganho e viro presidente
Rumino deitado em minha cama solene.
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Minhas Noites de Insônia
Poesia"Não sou Homero, nem Drummond. Não sou ninguém. Apenas relato o que vejo a quem estiver perto". Nesse enredo composto de vários poemas, o eu lírico (Raimundo) narra a si próprio os pensamentos que lhe aparecem em uma típica noite de insônia, ora com...