Idiota
Burro como uma porta
Não à toa quer se isolar
Pois nada de interessante tem a acrescentar.
Seus amigos não precisam de você
Vão te esquecer.
Você sempre está na multidão
Sem nunca puxar assuntos na situação
Fica parado como poste de iluminação!
Idiota
Burro como uma porta
Mal fechou a última prova!
Anda tão cansado
Mesmo tendo feito nada,
Nada no dia!
Furou mais uma vez a rotina,
Que baixaria.
Idiota
Burro como uma porta
Caiu na velha história
De amor verdadeiro.
Teve expectativa
Esperançou a vida
Se abria como nunca antes
Mas logo desaba a fantasia
Em cruéis instantes.
Idiota
Imbecil de face torta
Por que se importa
Com os outros que não se importam?
Não irão te acolher,
Não há o que fazer.
Nem mais se proteger
Consegue da própria incerteza!
Lágrimas caem com destreza,
Em vão as tenta esconder
O pobre idiota.
Esse idiota
Sou eu
No seu coliseu mental
Todo. Santo. Dia.
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Minhas Noites de Insônia
Puisi"Não sou Homero, nem Drummond. Não sou ninguém. Apenas relato o que vejo a quem estiver perto". Nesse enredo composto de vários poemas, o eu lírico (Raimundo) narra a si próprio os pensamentos que lhe aparecem em uma típica noite de insônia, ora com...