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2 MESES DEPOIS

DIÁRIO DE LILI

"Já fazem 2 meses que eu me "livrei" do tumor, eu estava bem apesar de tudo que estava acontecendo com a faculdade, eu finalmente consegui voltar a estudar na área em que sempre fui apaixonada, a mente humana, eu era ótima aluna sempre com notas boas, a única coisa que me atormentava ainda era as opiniões alheias, sempre que eu chegava na faculdade ficavam me olhando mesmo depois de 2 meses, e sempre vinham me perguntando o que tinha acontecido ou "é por isso que ficou quase 1 ano fora", eu me incomodava no começo mas agora já estava me acostumando e aprendendo a ignorar.

Eu e Cole não podíamos estar em melhor momento, eu e ele praticamente morávamos juntos, já que eu sempre dormia na sua casa e ele sempre dormia na minha casa. Eu e ele ficávamos juntos grande parte do tempo, mas também tirávamos um tempinho ou para ficarmos sozinhos ou ficar com amigos.

Eu ainda não estava com cabelo e iria ficar assim por mais uns meses até finalizar meu tratamento que pode levar muito ou pouco tempo, aprendi a me gostar assim. Assinado Lili ."

POV LILI

Hoje não conseguiria ir para minha aula pois tinha uma sessão de quimioterapia, já não ligava muito para ter de ir as sessões pois agora tinha a companhia de Mads e sempre ficava mais empenhada em conseguir finalizar o tratamento sem nenhuns imprevistos.

Cheguei no hospital e fui direto para a sala e então me sentei na poltrona. Não vi Mads lá.

- Licença, onde está a Madelaine? – Perguntei para uma enfermeira?

- Oh, ela foi liberada para casa. – A enfermeira diz e franzi o cenho.

- O tratamento está dando certo? – Perguntei.

- Não não é isso. – A enfermeira fala com olhar triste.

Quando percebi o que ela quis dizer com isso era como se os chãos ao meus pés sumisse, se Madelaine foi liberada para ir para casa e o tratamento não estava tendo resultados quer dizer que ela foi mandada para casa para morrer lá.

...

Assim que a sessão acabou eu fui em direção a casa de Madelaine, eu já havia ido lá antes e ficamos por horas conversando.

Bati na porta e então sua namorada Vanessa atendeu.

- Oi Van, tudo bem? – Perguntei.

- Oi Lili, tudo indo... – Ela fala com olhar triste.

- Como vai Mads?

- Ela... ela... – Ela não consegue terminar a frase e então começa a chorar.

- Shiii, vai ficar tudo bem. – Falei a abraçando.

- Vem, vai ser bom para ela te ver.

Subi para o quarto e bati na porta e então ouvi um "entre" lá de dentro.

- Oii..

- Oii Lil, que bom te ver. – Mads estava na cama, mais pálida que o normal e com a cabeça sem nenhum cabelo, ela havia raspada pouco tempo após eu por conta da quimio.

- Eu fiquei sabendo pela enfermeira. – Falei.

- Me desculpa não te contar, eu só tinha que processar a ideia de que iria morrer...

- Tá tudo bem, se meu namorado descobriu pela minha melhor amiga e ainda está comigo, quem sou eu para ficar brava com você. – Brinquei e então Mads deu uma gargalhada. – Quanto tempo?

- 3 meses....

3 meses, em 3 meses o mundo iria perder umas das pessoas mais incríveis que existia. Madelaine era uma mulher incrível que em menos de 4 meses de amizade já parecia que nos conhecíamos há anos, e agora nós seriamos separadas por um destino cruel e doloroso.

Eu não consegui falar nada então eu apenas a abracei.

Depois de algumas horas com Madelaine e Vanessa decidi ir para casa, eu estava disposta a passar todo o tempo que eu podia com Mads.

Cheguei em casa exausta e fui direto tomar um banho para relaxar, quando saí do banheiro Cole estava parado na frente da porta com um buquê em umas das mãos e uma sacolinha na outra.

- Oi amor, o que faz aqui, nem me avisou. – Falei.

- Decidi fazer uma surpresa para o nosso aniversário. – Cole falou com um sorriso.

Era nosso aniversário de namoro, iriamos fazer 6 meses de namoro e eu havia esquecido totalmente, quando Cole me falou aquilo eu simplesmente congelei, eu me sentia péssima.

- Ai meu deus, meu amor, me desculpa, eu esqueci totalmente, me desculpa mesmo. Eu fiquei tão focada na Mads que me esqueci, me perdoa. – Falei me aproximando e segurando seu rosto.

- Ei, para de se desculpar, tá tudo bem, eu entendo, tá tudo bem...

- Não Cole, não está eu esqueci me desculpa.

- Para, não precisa se desculpar. Agora aqui, olha o que eu trouxe para você. – Ele falou me entregando a sacolinha.

Abri a sacola e nela tinha uma caixinha pequena, quando abri havia um colar com um pingente era o que meu pai tinha me dado, ele havia mandado consertar para mim.

- Meu deus Cole... não acredito. Me falaram que não conseguiriam consertar sem deformar a peça, e está perfeito.

- Eu conhecia um cara.

- Obrigada, obrigada, por tudo, eu te amo. – Falei grudando nossas testas.

- Não precisa agradecer.

- Eu sinto que não te mereço Cole. – Cole me olha confuso.

- Do que está falando?

- Eu não sou boa para você.

- O que Lili, tá maluca, você foi quem mudou a minha vida.

- Não Cole, eu não fiz nada disso, você quem fez isso por você, eu não sirvo nem para lembrar de umas das datas mais especiais do ano, eu só sirvo para mentir para você e te decepcionar.

- Para de falar um tipo de besteira dessas. Ei, olha para mim, não fala isso, sem você eu não seria nada Lili Reinhart, você é meu tudo, nunca mais fale uma coisa dessa.

POV NARRADOR

O calor da noite estava presente enquanto eles se olhavam intensamente, uma eletricidade carregada no ar entre eles. Sem dizer uma palavra, Cole guiou Lili até o sofá, onde eles se sentaram lado a lado, seus corpos quase se tocando.

A tensão era palpável quando seus olhares se encontraram, uma chama ardente de desejo que queimava entre eles. Lentamente, Cole inclinou-se para mais perto, seus lábios capturando os dela em um beijo apaixonado e cheio de promessas.

Os beijos se tornaram mais profundos e urgentes, cada toque, cada suspiro, alimentando o fogo crescente entre eles. As mãos de Cole percorriam o corpo de Lili com uma necessidade ardente, explorando cada curva, cada centímetro de pele que ele desejava conhecer.

Lili gemeu suavemente contra os lábios de Cole, entregando-se completamente à paixão que ardia entre eles. Suas mãos encontraram o cabelo dele, puxando-o para mais perto enquanto eles se entregavam ao desejo que os consumia.

O tempo pareceu parar enquanto eles se perdiam um no outro, explorando cada sensação, cada emoção, em um torvelinho de paixão ardente e desejo insaciável. Naquele momento, eles não eram mais Lili e Cole; eles eram uma única entidade, unidos pelo fogo da paixão que ardia entre eles.

E quando a luz da manhã finalmente os encontrou, eles estavam entrelaçados, corpos e almas unidos em uma conexão tão intensa que nem o tempo nem o espaço poderiam separá-los.

Amoung Us, Beyong The StarsOnde histórias criam vida. Descubra agora