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Kali
Não sabia como mas conseguia sentir os sentimentos de Ian em conflito, parecia que cada vez mais sua conecção com ele aumentava. Kali que estava segurando uma de suas mãos, tirouu a outra do colar de pedra da Lua e segurou o braço de Ian que por alguns segundos tirou a atenção de sua Nana pra lhe dar atenção e era tudo o que ela queria, um olhar, um pequeno sorriso e uma caricia. Ian lhe dava tudo o que ela queria. E naquele momento sua mãe chamou a atenção.
— Kali. . .
— Sim mamãe?
— É dificil pra mim aceitar tudo isso, mas . . . eu não quero te perder.
— Então fique do meu lado, eu prometo cuidar de todas vocês, mas terão de aceitar meu parceiro.
— E se não aceitarmos?
— Então, eu darei as costas a vocês como estão dando as costas as minhas irmãs, que sabe-se lá que tipo de atrocidades devem estar passando.
— Não temos escolha então! — Disse a mãe de Mitra.
— Pela primeira vez creio que estão tendo uma escolha. — Deu-se conta Kali. — Vocês podem escolher seguir com sua sacerdotiza ladra de filhas e filhos, ou ser governadas por reis que vão entrar no covil dos vampiros para resgatar os seus.
— Que assim seja então! — Disse sua mãe então ajoelhou e baixou a cabeça. — Minha rainha!
A sacerdotiza começou se debater no chão e Nana estendeu a mão apertando ainda mais as amarras de magia. As demais bruxas repetiram o jesto de sua mãe aceitando-a como rainha e consequentemente seu parceiro como rei.
— Está noite teremos uma coroação então. — Disse Nana e apontou para a sacerdotiza. — O que querem fazer com ela?
— Quero o coração dela! — Disse Ania uma bruxa da idade de sua mãe que teve varios filhos ''mortos'' segundo a sacerdotiza nenhum vingou ela se aproximou da sacerdotiza. — Perdi seis filhos ou melhor, você os mandou para o abate sua monstra!
— Creio que a morte seria pouco pra ela. — Disse a mãe de Mitra.
— É só tirar-lhe a magia e a deixar apodrecer em uma gaiola! — Disse Nana.
Todas as bruxas começaram a envolve-la e a tirar-lhe a magia, tiraram-lhe a voz e a juventude junto de tudo. Uma bruxa não pode roubar a magia da outra sem uma punição, como estão em comum acordo a magia da bruxa que foi suagada deve ser devolvido a terra e assim as bruxas o fizeram e o pasto que estava seco ficou verde, flores e arbustos com frutos cresceu em volta a terra ficoiu fertil com tamanha magia que ela possuia, mas não mais do que Nana, qual o tamanho do poder dela para poder segurar a propria bisavó? Será que Ian também tem a mesma magia?
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Ian
Apos deixar aquela Bruxa em cacos e a levarem para o vilarejo. Kali anunciou o rito para coroa-los na Presença da Lua no meio da floresta das bestas que era o meio do caminho entre a matilha e a vila das Bruxas, ali seria o ponto neutro entre agora seu reino, dali governariam juntos os dois povos. Ali ele Construiria um castelo para sua amada, nada mais justo do que onde se conheceram, e a floresta das bestas agora seria o reino . . .
— Um reino nascido de muito amor! — Sussurrou Kali olhando agora o ponto em que se reuniriam na Lua cheia para sua união e coroação.
— Construirei um castelo para você! — Murmurou Ian lhe dando um beijo na cabeça.
— Eu só preciso de você, mais nada!
Nana os surpreendeu usando magia para curar a terra que estava sempre com aspecto arido e árvores negras tornaram-se verdes, o pasto verde cresceu sob seus pés e ali estava um lindo jardim dentro da floresta.
— Sei que boa parte do verde que aqui cobria vinha de você bruxinha! — Sorriu Nana. — Minha magia está guardada a tanto tempo que não sabia que poderia sair tão forte quanto hoje, mas por meu sangue euvou lutar! — Ela acariciou o rosto de Ian que lhe sorriu. — Você é meu sangue Ian, você tem magia em você também, só vai precisar praticar.
Sua mãe estava tão quieta, que só a percebeu quando se transformou.
— Por que não me contou? — Rosnou Katah para Nana.
— Mãe. . . —Ian tentou apaziguar, mas sua mãe lhe mostrou os dentes e ele recuou.
— Quero a verdade Karuna.
— Pra começar você me expulsaria da matilha.
— Acha mesmo que faria isso?
— Eu te trouxe ao mundo Katah, quando sua mãe morreu, eu estava lá.
— E é por isso que eu não te expulsaria, mas . . . e seu filho?
— Eu o fiz para você!
— Como é possivel? Murdoc trapaceou no torneio?
— Eu tive uma visão, você precisava de um filho para seguir seu legado e sua hora já tinha passado, a Deusa me consedeu a honra de ser mãe de Murdoc e eu sabia que ele era feito pra você, então quando a hora chegou, te dei a ideia do torneio porque eu sabia que meu filho venceria ele querendo ou não, a Deusa o escolheu.
— Minha idade. . .?
— O chá matinal que te dou desde que você era adolescente. . .
— Eu já era para estar morta?!
— Não pense assim, eu te tenho como uma filha, seria horrivel te perder, perder uma lider como você seria condenar os Licanos a inesistencia, virariamos apenas uma lenda.
— Ian . . . Ele. . .?
— Eu fiz uma possão pra você voltar a ser fertil, funcionou comigo, e sabia que daria certo pra você também, e assim como meu filho, ele não nasceu tão forte e grande, devido a nossa idade, mas meu filho possui magia, assim como Ian, e hoje Ian é um dos machos mais fortes e inteligentes da nossa alcateia graças as trufas que ele levava pra casa, elas tem o poder de potencializar o crescimento e a força de um filhote.
— Kali me deu as primeiras e depois me encinou a encontra-las. — Interrompeu Ian.
— Me entenda Katah — Nana foi até ela e passou a mão em seu rosto. — Fiz tudo isso para salvar nossa matilha, para salvar você e seu sangue, a ultima Berserkir.
— Obrigada Karuna, por isso tudo, mas principalmente por meu filho.
— E que graças a Kali o sangue de Berserkir se espalhará novamente e nossa matilha ficará a salvo por muitos e muitos séculos.
Nana encostou o nariz no de sua mãe como forma de carinho.
— Eu sei o que vai fazer Katah, e eu te perdoo por isso, mas não sou uma traidora!
— NÃO! — Ian correu.
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