❝Antigamente, havia uma lenda, de um garoto que se perdeu na floresta que se localizava ao lado de seu reino, a Floresta Proibida. Ocorreram milhares de buscas atrás dele, porém, nenhuma deu resultado. Sendo lembrado por seu amor aos animais e a flo...
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──── Angel's point of view
SENTI UM CALAFRIO FAMILIAR arrepiar minha espinha e o ar ficar mais gélido.
"Em toda lenda, existe uma maldição. Vocês não são diferentes disso, a linhagem de vocês deve ter uma pessoa que sabe muito bem o que acontece no lado sombrio do mundo mágico ou ela faz parte do lado sombrio, infelizmente, meu filho é filho de quem ajudou a criar essa prisão, se assim posso falar"
Arregalei os olhos. No que você se meteu Naomi? Virei a página ansioso pelo o que estava por vir.
"Apolo, o espírito do Sol, irradiava tudo e todos com seu sorriso e personalidade, não foi diferente comigo. Acabei me apaixonando por alguém que não poderia ter, foi durante o verão, ele ainda me explicou o quão arriscado aquilo seria, mas o amor pode fazer coisas burras. Por seu enorme poder, vários inimigos tentavam procurar algum ponto fraco dele e esse ponto fraco foi nosso filho um espírito de milênios veio atrás de nós, mas foi covarde e não veio em sua forma verdadeira, ele possuiu pessoas próximas de nós. Agora o que eu irei fazer? Aceitar que meu filho morreu por escolhas minhas e que ninguém pode ajudar, exceto você, Angel, vá ao lago e descubra você mesmo"
Virei a página, vendo que o livro havia acabado e que eu não tinha tanto tempo assim, olhei para o corpo de Will, que começou a relaxar. Encarei ao redor, não tendo sinal de nenhuma das garotas, levantei rapidamente e sai correndo da caverna, que por incrível que pareça não tinha nenhuma porta de saída.
Analisei ao meu redor, ergui a minha mão liberando a névoa, que fez um trajeto pelo chão, pairando em uma estante vazia na minha frente. Caminhei em passos lentos até a estante e pus minha mão sobre ela, a ponta dos meus dedos ficaram escuras e fios pretos surgiram dos meu braços subindo para o resto do corpo.
Em um estalo eu estava em outro lugar, parecia a mesma caverna, mas com pinturas em todos os cantos um altar no canto e vários grimórios empilhados, segui a névoa continuou seguindo reto indo até um corredor escuro. Segui por esse corredor atento a tudo ao meu redor, mesmo que fosse quase impossível, já que eu não enxergava mais nada.
Que inferno! Como eu queria ser uma bolinha de luz ambulante.
Bufei, agora andando rapidamente, até dar de cara com a parede
── Ai! merda ── Chiei de dor, massageando meu rosto.
Levantei-me e voltar a caminhar, lentamente dessa vez, não quero dar de cara com outra parede. Depois de uns 5 minutos naquela escuridão sem fim, eu consegui ver uma luz mais a frente.
