❝Antigamente, havia uma lenda, de um garoto que se perdeu na floresta que se localizava ao lado de seu reino, a Floresta Proibida. Ocorreram milhares de buscas atrás dele, porém, nenhuma deu resultado. Sendo lembrado por seu amor aos animais e a flo...
── Demorei, mas voltei, então... preparados para mais mistérios?
── Boa leitura!
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❛❛Eu fui um tolo Amor, nós construímos essa casa Em memórias Tire minha foto agora E quando suas fantasias Se tornarem seu legado Prometa-me um lugar Em sua case memórias❜❜
── House of memories •
Panic! At the disco ──
°• Point of view: William Solace 🌻 •°
ESTÁ FRIO, ESCURO, os barulhos ao me redor me faziam temer da minha existência. Eu estava lá, deitado em uma árvore de carvalho, esquilos colocavam uma coroa de galhos sobre meus cachos que pareciam enraizar, lobos ao meu redor, me encaravam assustados. Pequenas luzes, se aproximavam, ofuscando minha vista, ficando em volta do meu corpo. Meu corpo sujo de terra, sozinho, em uma floresta, sozinho e com medo. A floresta parecia tão cinza, sem aquele verde ofuscante e cheia de vida.
Como um soco na barriga fui levado a outro lugar.
Espera? É o mesmo lugar. Tão igual, mas tão diferente. Um vento gélido tomou conta do meu corpo, me abracei em busca de achar o mínimo calor, em meio aquele frio solitário, me levantei encarando o meu redor. Havia movimentações pela floresta, passos, galhos quebrando. Muitos animais aparecendo e ficando perto do borrão a minha frente. Esfreguei meus olhos e nada havia mudado.
Escutei inúmeras vozes gritando um nome, desesperados, como se ficassem com medo a cada passo. Até um vulto passar atrás de mim, virei-me rapidamente, tentando captar uma pessoa. No momento em que me virei, senti algo me apunhalar, uma lança que perfurava meu peito de fora a fora, sangue escorria pela minha boca e jorrava aos meus pés, uma dor súbita que fez meus olhos se fecharem aos poucos.
Fechei os olhos e quando os abri, vi uma bela mulher sentada sobre seus calcanhares em um tronco cortado, seu cabelo era longo com inúmeras plantas no comprimento, esverdeado, que parecia se misturar na terra, sua pele negra, destacava os olhos azuis, um vestido verde claro ia até seus pés. Em sua mão havia um coelho, que recebia carícias em sua pelagem branca. Olhei para o meu peito, agora sem sangramentos, mas com uma cicatriz
── Quem é você? ── Perguntei com a voz trêmula, encarando a mulher, essa que sorriu carinhosamente e respondeu;
── Eu, sou aquela que te salvou ou abençoou, como preferir. ── Sua voz tranquila, me deixou tão calmo, mesmo que eu quisesse brigar e gritar com ela, eu simplesmente não conseguia.
