03 - SANTIFICADO SEJA O CU ARROMBADO

13 5 0
                                    

2049

Dewitt estava ansiosa, com aquele puta fuzil de precisão Barrett M82 calibre .50 BMG preto em suas mãos. Dewitt tinha 1,75m de altura, ficava um pouco abaixo do queixo de Mona, com seus 1,83m de altura. Não era comum ver uma mulher tão alta andando por aí. Uma aranha comia um bicho numa teia dentro do elevador. Um lugar sagrado com diversas cruzes, era realmente uma casa de cristões devotos e suas superstições extremistas.

Mona estava um pouco entediada, com aquele baixo em mãos, sempre cuidando para que seu braço direito amputado crescesse com cuidado e com destreza. Sua jaqueta estava rasgada no ponto onde perdeu o braço, deixando nela um aspecto ainda mais punk, então foi quando teve uma ideia, mas não podia fazer, pois só tinha um braço. Rasgar a outra manga. Olhou o teto do elevador com aquela iluminação amarelada fosca. O homem do elevador as observava curioso mas não protestava e nem comentava nada.

O andar abriu finalmente num corredor amplo cheio de tapetes chiques e luzes amarelas foscas. Caminharam até o fim dele, chegando numa porta no lado direito, era de onde o cheiro estava vindo. Mesmo com uma mão só, Mona empunhou seu baixo para o usar contra o velho e perigoso Homem Invisível. Dewitt engatilhou a arma e se preparou, elas começaram a prestar atenção nos ruídos que vinham de trás daquela porta. E ouviam gritos e gemidos, e pessoas rezando "pai nosso" em voz bem alta.

PACKT!!!

Dewitt chutou a porta, e avistou naquela ampla sala-de-estar com candelabros brilhosos e luzes fortes variando do branco pro amarelo, um casal de idosos deitados no chão rezando "pai nosso" em voz bem bem alta, todos olhando perplexos pro sofá do lugar, onde estava uma mulher de cabelo preto e vestido branco flutuando, se contorcendo insanamente enquanto chorava e espasmava em pleno ar!

Olhando aquilo, ambas Dewitt e Mona ficaram em choque misturado com nojo. Mas logo perceberam um grave problema, ela não poderia atirar, pois havia uma mulher refém! Dewitt conseguia ver o Homem Invisível com seus óculos que captavam as ondas de rádio que passavam pelo seu corpo translúcido. Mas mesmo o enxergando, era difícil mirar sem acertar a jovem vítima!

- Aahhh! Que se foda!!! AAAAHHHHH!!! -

- Espera! Ah, merda... -

Mona correu como louca arrastando seu baixo naquele piso, uma velocidade ascendente extrema, então ela deu um imenso salto em pleno ar, pronta para aplicar um golpe clássico de cima abaixo com um swing de 180 graus! Um movimento rápido e potente no estilo de cortar lenha! E ela descia rápida na direção de onde supostamente o Homem Invisível estava! E...

- Não! Você vai acertar a... -

TRACK!!!

- NÃO! NOSSA POBRE VANESSA! M-MEU DEUS!! É UM DEMÔNIO!!! CORRE, MIRANDA! CHAMA A POLÍCIA!! -

O golpe acerta a pobre vítima indefesa, a arremessando no colo do casal idosos desmaiada e com a cabeça aberta jorrando um pouco de sangue. O pobre do casal carrega a jovem para longe dela, o idoso homem carrega ela escada acima nos braços dizendo coisas como "tá tudo bem", e a idosa mulher correu até o telefone para chamar a polícia, ela disse!

POWM!!!!!!

Dewitt atira e o telefone da cozinha se desmancha em mil pedaços com um tiro de fuzil enquanto a doce velha se joga no chão amedrontada com o susto! Mona mesma estava em cima do sofá, deitada e confusa com o ocorrido, mas sentia a presença do Homem Invisível, antes distraída com o que acabou de fazer com a pobre moça, ela olha para cima e então salta num embate corpo-a-corpo com o Homem Invisível!

CAPITÃ PUNKOnde histórias criam vida. Descubra agora