⚠️ AVISO: O conteúdo a seguir contém incitação à canibalismo e cenas de assassinato explícito. ⚠️
Revisado por: Aya_timm
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O sangue escorria quente pelas mãos de Alastor. Os respingos vermelhos manchando seu rosto e seus óculos enquanto cravava o machado no rosto do homem em sua frente, tornando o reconhecimento dele impossível. Depois que o homem não mostra mais sinais de vida, Alastor limpa os óculos em seu colete.
– Já sei quem será meu súdito no pós vida.
Alastor se vira, observando o homem de pele pálida e bochechas avermelhadas. Sua aparência era quase humana, mas ao mesmo tempo, não era. O assassino se vira, colocando seus óculos novamente.
– Ora, estou apenas caçando meu alimento, caro Diabo. – Ele presume, sorrindo.
– Apenas aconselho a lavar bem esses miolos. Não queira comer essa lama nojenta. – O homem usa a ponta do sapato para abrir ainda mais a caixa craniana do cadáver no chão.
– Não se preocupe. Gosto da carne, não dos órgãos. Essas nojeiras podem muito bem trazer doenças. – Alastor pega um saco, desmembrando e guardando apenas pedaços que continham músculos. – Mas me diga, Diabo, veio me buscar?
– Não dessa vez. Gosto de passar no mundo humano vez ou outra apenas por diversão.
– Oh! Seu zoológico, então? – O radialista questiona, apoiando a cabeça do machado no chão e apoiando-se no corpo de madeira da ferramenta, descansando.
– Quase isso. – O demônio o olha, estendendo a mão. – Sou Lúcifer Morningstar. E o senhor?
– Alastor Hartfelt. – Ele limpa a mão na próxima calça, segurando a mão do rei. Ele vira a mão do demônio, o segurando pelos dedos enquanto se ajoelhava de forma submissa. – É um prazer conhecer meu futuro rei.
– Quanta classe para um simples mortal. Por pouco não parece um canibal selvagem.
– Me sinto lisonjeado. – O locutor se levanta, largando a mão de Lúcifer e fechando o saco cheio de carne. – Lhe convido para um chá da tarde, se não for muito. Prometo-lhe que nem em meus biscoitos e nem em meus bolos há carne humana.
– Não está tentando me atrair para uma emboscada e pegar minha carne, não é? Saiba que meu poder é maior do que imagina.
– Majestade, não duvide de minhas intenções. Não sou capaz de mensurar seu poder, quanto mais atentar contra sua vida. – Alastor descansa a ferramenta no próximo ombro, segurando o saco firmemente com a outra mão.
Lúcifer observa os movimentos do assassino com atenção. Para um humano sem poder algum, é preciso força para matar e desmembrar um semelhante. Ainda sim, Alastor não apresentava um porte robusto. Ele era fino, ávido, esguio. Apresentava classe. O extremo oposto esperado para um assassino em série. Quanto mais um canibal.
– Por que comer humanos? – O rei questiona.
– Pela mesma razão que humanos comem porcos. A carne é saborosa. – Alastor sorri com sadismo, deixando Lúcifer imerso em sua mente...
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📻The Masochism Tango🍎 !¡Radioapple¡!
FanfictionPor três anos, Lúcifer e Alastor se tornaram amantes. Anos depois, após o reencontro proporcionado por Charlie, o amor e o fogo de antes se tornam ódio por conta de suposições passadas.