Capítulo 22 - Eu Anseio Por Você

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AVISOS

Esse capítulo possui cenas para maiores de 18 anos, há marcações com "📍📍📍" para o início e o fim da cena, caso haja desconforto ou caso você, leitor, seja menor de 18. São cenas explícitas e detalhadas, porém não muda a dinâmica do capítulo, então se sinta à vontade para pular

🫧

Aqui ou noutro lugarQue pode ser feio ou bonitoSe nós estivermos juntosHaverá um céu azulUm amor puroNão sabe a força que temMeu amor, eu juroSer teu e de mais ninguémUm amor puroO que há dentro do meu coraçãoEu tenho guardado pra te darE todas as...

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Aqui ou noutro lugar
Que pode ser feio ou bonito
Se nós estivermos juntos
Haverá um céu azul
Um amor puro
Não sabe a força que tem
Meu amor, eu juro
Ser teu e de mais ninguém
Um amor puro
O que há dentro do meu coração
Eu tenho guardado pra te dar
E todas as horas que o tempo
Tem pra me conceder
São tuas até morrer

— Um Amor Puro, Djavan.

🫧

Naquela manhã, uma chuva fraca caía, e o som gotejante dos pingos batendo contra a janela era como um calmante. Como todas as outras vezes, Jisung acordou antes de Minho. E como todas as outras vezes, não conseguiu tirar os olhos do rosto adormecido dele.

Ainda era indescritível dizer o que sentia quando podia olhá-lo por tanto tempo, sem ficar com vergonha ou desviar dos olhos profundos dele, mas com certeza era bom, e era tão bom que Jisung começava o dia sorrindo. Minho não ficava muito perto enquanto dormiam, ele se afastava aos pouquinhos, mas sempre mantinha uma das mãos sobre a pele de Jisung, ou um dos dedos enlaçados no seu mindinho, apenas para mostrar que estava ali, e que queria estar mais perto do que aquilo.

Jisung não ligava, sentir a presença dele era suficiente.

Alguns bons centímetros longe do corpo de Minho, Jisung se aproximou, deitando no peito descoberto. Um ofego de surpresa foi o bastante para notar que ele havia acordado com aquele contato repentino, e então, Jisung olhou para cima, vendo os olhos semi abertos caindo sobre si, confusos e meio desnorteados.

— Jisung? — Minho murmurou, e como todas as vezes, Jisung se arrepiou com o quanto a voz dele era grave ao acordar.

— Bom dia. — Jisung respondeu, escondendo novamente o rosto no peito dele, que logo balançou pelo coração que insistia em bater loucamente em sua presença — Você não se controla mesmo, hein?

— É culpa sua... — Minho respondeu baixo, abraçando Jisung, e dando um beijinho demorado nos cabelos escuros.

— Você vai trabalhar hoje? — Jisung perguntou.

— Só à noite. E você?

— Hoje é domingo. — Jisung murmurou.

Senhor Coelho • minsungOnde histórias criam vida. Descubra agora