Han Jisung era pai solteiro de um garotinho de 2 anos que nunca tinha saído do hospital. Por conta da saúde frágil do filho, do emprego instável e das desavenças emocionais, Jisung se via preso em uma sala sem portas ou janelas. Porém, em um sábado...
Esse capítulo apresenta cenas de crise do personagem e pode causar desconforto em algumas pessoas.
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🫧
Minho olhou confuso para o celular quando viu a mensagem de Jisung após um tempo em que havia sido enviada. Sobre o que ele queria conversar? Por que não tinha falado na hora em que estavam juntos?
Ao sair do consultório, deu uma última checada em Minjae, vendo que ele dormia como um anjo, segurando a orelha de seu coelho azul. Minho sorriu, deixando um carinho na bochecha gordinha, saindo do quarto aquecido, indo até os elevadores. Tentou ligar para Jisung, mas ele não atendia, então enviou mais uma mensagem.
Ao chegar na recepção, viu Christopher discutindo com alguém em um dos sofás, e sem muita curiosidade, olhou em sua direção, franzindo o cenho ao ver Jisung encolhido, embolado em uma manta fina.
— Jisung? — disse Minho, surpreso, indo até os dois.
— Ah, ainda bem que você chegou! Mal se curou de uma gripe e já pegou chuva de novo. Controle o seu namorado, ou eu vou ter que tomar providências! — Christopher cruzou os braços, realmente chateado.
— Hyung, eu já pedi desculpa! — Jisung fez um bico, tremendo levemente, com a franja ondulada caindo sobre os olhos, úmida e pesada.
— Por que veio aqui? Por que não está em casa? — Minho perguntou — O que aconteceu?
— Seu pai tá lá, não quis incomodar, esperei o ônibus mas acho que a linha já encerrou. — Jisung ergueu os ombros.
— Jisung, isso é burrice, por que não ficou em casa? — Minho perguntou novamente, nada contente com a situação, muito menos com o pouco caso de Jisung.
— Foi mal, eu queria ficar em casa hoje, mas vou ficar por aqui. — Jisung respondeu.
— Viu?! Teimoso! Vai deixar de dormir em uma cama pra dormir em um sofá, você é surpreendente, Han Jisung.— Christopher massageou o topo do nariz, mordendo o interior da bochecha. — Eu não tô brincando quando digo que isso é perigoso, por favor, tome consciência, seu corpo tá fraco, você precisa tomar cuidado pra não ter uma doença!
— Hyung, eu já entendi! Porra...
— PORRA?! Olha aqui, garoto-
— Hyung, ele não é seu filho. — Minho interrompeu, arrumando a manta fina sobre os ombros de Jisung, checando sua temperatura. — Ele não está com febre.
— Tá, então cuida dele, eu desisto. — Chan revirou os olhos, saindo de lá.
— Ele é tão chato às vezes. — Jisung murmurou emburrado.
— Chan se preocupa demais. — disse Minho — Vamos, vou te levar pra casa...
— Eu queria dormir com o Minjae hoje. — Jisung disse, teimoso.
