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Já se passou uma semana desde todo aquele acontecimento, o padre estava morto assim como a minha alma estava perdida, ainda tinha machucados abertos mas sinceramente? Não era como se isso realmente importasse.

Ainda sinto fortemente as dores por culpa dos machucados que tive em meio aquela tortura toda.

Noite de domingo e eu aqui, como se tivesse desistido de viver - coisa que não é totalmente mentira - jogado na minha cama e torcendo para que amanheça logo, apenas para que eu possa me livrar por algumas horas deste inferno que é a minha vida.

É deprimente me sentir assim, mas que outra opção eu tenho?

Batidas na porta me obrigaram a voltar a vida real.

- entre.

- com licença meu senhor, vim ajudar-ló - e como sempre Oikawa vinha atrás de mim com uma pena notória.

- com o que exatamente?

- sei que seus machucados doem, eu trouxe alguns remédios, pomadas e antiinflamatórios, também tenho alguns bandetes e comida.

- agradeço, mas já estou melhor, não precisava se incomodar, também não estou sentindo fome - falei enquanto ainda encarava o nada me sentindo completamente vazio.

Era patético.

- mas senhor, tem aula amanhã, não será bom se passar mal lá - ele ensistia.

- você não deveria se preocupar comigo, isto não é uma obrigação sua.

- é sim meu senhor, é a minha obrigação como pessoa mais próxima que você tem, e também é a minha obrigação como teu amigo, mesmo que não me considere assim, eu o considero.

- é óbvio que te considero Tooru, mas você deve ir, sabe muito bem que ninguém desta casa tem permissão para me ajudar com essas coisas, muito menos você que nem sequer mora aqui, se aquele monstro souber você já pode se considerar morto.

- não me importo, eu vou t-

- eu o mandei ir embora Oikawa! - desta vez mandei firme sabendo que ele não pode recusar uma ordem direta, não o faço por maldade, apenas não quero que mais ninguém se machuque por minha culpa.

- sim meu senhor, peço perdão pelo incomodo, deixarei as coisas aqui, deve descansar, amanhã será um dia longo, tenha uma boa noite - e enfim saiu do quarto.

Após ele sair apenas fechei os olhos rezando para que Deus me levasse ainda naquela noite.









Acordei com o barulho de pássaros cantando pelo lado de fora de minha janela, pelo jeito o meu pedido não foi ouvido, ou apenas foi ignorado, não o julgo.

Levantei calmamente indo fazer minha higiene pessoal, tomei um banho e vesti um moletom largo laranja junto com uma calça também de moletom só que preta.

Love e valete Onde histórias criam vida. Descubra agora