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- ei Shou, o que aconteceu ali dentro? Eu conseguia escutar lá de onde eu estava amor, pode confiar em mim, o que estava rolando? - o apelidou de forma fofa parando tentar passar mais credibilidade, precisava que o ruivo se abrisse para si

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- ei Shou, o que aconteceu ali dentro? Eu conseguia escutar lá de onde eu estava amor, pode confiar em mim, o que estava rolando? - o apelidou de forma fofa parando tentar passar mais credibilidade, precisava que o ruivo se abrisse para si. O fez parar no meio do corredor vazio encarando o fundo dos olhos do menor.

- nós apenas tivemos um desentendimento Tobio - sussurou triste tentando parar as lágrimas que insistiam em cair de seus olhos - está tudo bem - Kageyama acariciou o rosto do outro com o polegar.

- pode me contar qualquer coisa tá bom? Eu vou sempre te ouvir  - falou ainda não acreditando no que ele dizia, mas, ao menos no momento, seria melhor não se meter.

- não se preocupa, eu confio em você, saiba que se eu matasse alguém, você seria a pessoa que eu chamaria pra me ajudar a arrastar o corpo pela sala - sorriu.

- irei considerar isso como uma declaração romântica, ou ao menos uma tentativa de uma - riu um pouco tentando acalmar o menor.

- diz que foi fofinho vai.

- na real, não foi não, mas vindo de você tudo é fofo - o roubou um selinho - vamos voltar? - perguntou se referindo a onde estavam antes de tudo aquilo.

- sim - sorriu finalmente se sentindo ao menos um pouco mais leve.









Já se passava das seis da manhã, Iwazumi tinha dormido no banco junto a kageyama enquanto o ruivo não conseguia pregar os olhos e apenas rezava e chorava baixinho, Kuroo dormia dentro do quarto junto ao kozume, estava em uma cadeira ao lado da maca, segurava a mão pequena entre a sua todo debruçado esperando -e torcendo- para que o Kozume acordasse.

- hum? Onde eu estou? - o menor se perguntou meio grogue pelo sono - eita porra - se assustou ao ver a porrada de fios que estavam ligados em tudo quanto é canto do seu corpo, tinha no nariz o dando oxigênio, nos braços o passando soro, e até mesmo nos dedos para checar seu sangue, na barriga e no peito também haviam alguns para checar seus batimentos cardíacos - que merda é essa? - perguntou estranhando tudo aquilo, segurou os fios que estavam em seu peito os puxando de uma vez - essa merda dói - viu alguns em seus pulsos, segurou fechou os olhos e puxou de uma vez - esse caralho ainda cai!! - gritou sentindo a dor e vendo os fios ensanguentados caidos no chão.

Kuroo acordou assustado.

- Kozume? Kozume! KOZUME! - gritou pulando no menor feliz.

- credo, até parece que nunca me viu - reclamou, mas, devolveu o abraço, por algum motivo se sentia segurou ali, como se pertencesse a aquele lugar.

- eu estava tão preocupado contigo gatinho - sussurou permitindo com que lágrimas grossas de alívio escorresem de seus olhos expremendo o menor em um abraço quente.

- está tudo bem gato de rua - sorriu bobo - agora me fala, o quê que eu estou fazendo aqui? - perguntou confuso com uma careta no rosto.

- você não se lembra? - se afastou para adimirar os olhos do outro.

- não, do que eu deveria lembra exatamente? - estava claro a sua confusão.

- seu irmão está lá fora, ele deve conseguir te explicar melhor.

- ótimo, vamos ver o Shou - empurrou levemente o outro com os braços, jogou as pernas para cima tirando o lençol fino de cima de si, se virou para o lado jogando as pernas no chão, se levantou um pouco tonto e foi até a porta - kuroo..- chamou baixo parando abruptamente

- diz gatinho.

- eu tô sentindo algo na minha bunda.

- são os meus olhos - riu baixo ainda secando as lágrimas de seus olhos.

- eu estou falando sério, seu besta - também riu um pouco - estou sentindo um vento na minha bunda, kuroo, o meu cu tá exposto? - perguntou tão sério que o outro teve que morder a própria mão para tentar abafar a risada escandalosa que iria dar - meu cu tá exposto!

- é-é a roupa do hospital gatinho - tentava ao máximo não rir.

- que povo brega e pevertido, tá tendo ventilação no meu rabo, que estranho.

- você não ia ver o Hinata? - perguntou ainda bem humorado pelo fato do menor continuar parado pensando na própria bunda.

- ia? - se virou para ele confuso - ia!, seu filho da puta! - gritou abrindo a porta de uma vez.

- Kozume? Kozume! - Shoyo gritou feliz, lágrimas de felicidade escorriam de seus olhos enquanto ele pulava indo abraçar o irmão - eu fiquei tão preocupado. - sussurou apertando mais o abraço.

- nossa que mania que vocês tem de abraçar, eu hein, vai bagunçar o meu cabelo, por quanto tempo eu dormi? - perguntou bufando enquanto se afastava do menor.

- cerca de 23 horas.

- legal, eu coloquei o meu sono em dias.

- besta - o ruivo sorriu o dando outro abraço, estava com medo de não ter mais aquele humor ácido do irmão.

- fico feliz que esteja bem - Tobio sorriu se aproximando.

- há, garoto serelepe - sorriu animado - iae, já comeu o Shou? - perguntou sem o mínimo de vergonha.

- oi?

- oi, tudo bom? - se aproximou o dando um abraço rápido e um beijo de lado na bochecha.

- sim, e você?

- estou bem também, só com um pouco de dor nos braços por ter arrancado uns fios ali.

- você deve voltar para lá, aqueles fios são para te ajudar.

- é?

- é!

- foda-se - sorriu mais animado - eu estou de alta! Cadê a enfermeira? - perguntou procurando com os olhos alguém pelo corredor - filho de égua! - sorriu se aproximando do outro moreno.

- quando vai parar de me chamar assim!? - Iwazimi perguntou se finjindo de irritado, mas, mesmo assim estava feliz pelo menor ter acordado e estar aparentando bem estar.

- quando o meu cu não estiver tão exposto - o deu um abraço apertado dessa vez não reclamando sobre o seu cabelo - agora eu estou cansado, vou ir para casa - entrou dentro do quarto vendo uma pequena mochila que reconheceu na hora como sendo de Kuroo, abriu ela e pegou uma blusa grande ali, viu em uma cadeira suas roupas dobradas, se aproximou e vestiu apenas o short, enfiou o resto tudo na bolsa do outro.

Saiu da sala e jogou a mochila para o moreno.

- vamos embora cambada de traficante - Kenma sorriu animado tomando a liderança.

- você está com a minha blusa gatinho? - Kuroo perguntou todo boiolinha achando muito fofa a cena do menor com uma blusa que cabia uns quatro kenma juntos.

- sim, e não vou devolver - respondeu terminando de colocar seu tênis no pé, sentou em um banco e esticou as pernas - amarra? - perguntou apontando para os pés.

- claro que sim meu pequeno - Kuroo se ajoelhou no chão o obedecendo - e por quê não irá devolver? - sorriu mais, não era de se apegar facilmente mas aquele garoto parecia o puxar para que se perdesse junto dele.

- você pode devolver a minha virgindade?

- nem fui eu quem tirou ela.

- a pergunta não foi essa, a pergunta foi "você pode?"

- não gatinho, eu não posso.

- então cala a boca, essa blusa agora é minha.

- como você desejar - se levantou e deu um selinho no outro - vamos.

- vamos.

- isso vai dar namoro!! - Shoyo, Tobio e Hajime gritaram atrás dos dois.

- há, me dá uma sugada!

                                       



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