O final de semana foi consideravelmente bom, entretanto, como o tempo é relativo obviamente ele passa, e aparentemente, dessa vez ele passou mais rápido do que deveria.
A segunda feira já havia chegado, os alunos já estavam entrando em suas salas na faculdade, igualmente nos outros dias sentando nos mesmos lugares de sempre
Kuroo, Kenma, Shoyo, Tobio, Kei -e agora- Tadashi se sentavam no final da sala em um grupinho único.
- eu nem te conto! - Tobio começou.
- você fala! - Shoyo devolveu.
- adivinha só, não tem a minha irmã?
- qual delas?
- a Miwa.
- sei, o que tem ela?
- ela se assumiu lá em casa ontem, ela é gay!
- bem que eu achava que ela tinha cara mesmo
- lá em casa todo mundo já desconfiava, mas, agora ela assumiu, meu pai me ligou hoje cedo para me contar, levou até a namorada dela, ela está com uma tal de Alisa Haiba, do trabalho dela.
- gente, nós realmente deveríamos ter ido para a sua casa naquele dia.
- eu te avisei, mas, você não quis me escutar - jogou as mãos para cima se livrando da culpa.
Kuroo e Kenma apenas copiavam o que o professor passava no quadro, as vezes se encarando, rindo um pouco e trocando mãos bobas.
Já Tsukishima e Yamaguchi estavam de mãos dadas por de baixo da mesa sorrindo bobos por finalmente estarem envestigando algo juntos.
Até quando aquele momento de paz que parecia ser eterno duraria?
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- tchau Tobio - Shoyo ficou na ponta dos pés para o dar um beijo na boca logo corando ao ver que havia o chamado pelo primeiro nome sem pensar.
- tchau Shoyo - Tobio o abraçou mascarando os seus constrangimentos.
- tchau Tobio - se despediu novamente antes de ser puxado pelo braço pelo irmão.
- não me diz que nós vamos ir embora a pé hoje - Kenma reclamou.
- sim, nós vamos, você já está ficando muito desacostumado, o Oikawa não está livre sempre não, tá? Ele também tem vida - falou já longe dos outros dois morenos que se juntaram pra conversarem alguma futilidade.
- mas ele nasceu para servir a gente, o papai sempre fala isso, essa é a verdade, mesmo que eu ache isso meio cruel.
- eu também maninho, eu também.
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Naquela mesma tarde Oikawa voltou ao condomínio de love com lágrimas nos olhos e o pensamento decidido, precisava contar para alguém, se valete descobriu isso significa que logo Kitsu também descubiria o que poderia vir a causar a morte de Iwazumi, precisava de ajuda, de alguém que ele pudesse confiar, mas, quem?
- já sei!
Pisou no acelerador sem ligar para as placas de trânsito, sabia que ele o socorreria.
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O moreno entrou pelos portões indo direto a um quarto que já conhecia bem, realmente sentia saudades de entrar ali -nos momentos bons claro-
- senhor! - chamou desesperado vendo o menor sentado em frente a penteadeira penteando seus cabelos com toda a calma do mundo.
- han? Há, Olá Kawa, está tudo bem? - perguntou se virando para o outro com um sorriso no rosto.
- mais ou menos, e contigo?
- vou indo, do que precisa? Não é muito de aparecer aqui do nada, principalmente em meu quarto - se virou novamente para frente voltando a pentear seus cabelos.
O moreno olhou ao redor para ver se não tinha ninguém por perto, após confirmar isto entrou dentro do quarto, trancou a porta, e se aproximou do menor que o olhava estranho.
- o que foi doido? Está fujindo de alguém? - Kenma perguntou se divertindo com a situação.
- não ria meu senhor, eu preciso de sua ajuda.
- para o que quer que seja eu o ajudo, mas, isso tem um presso.
- eu faço, não importa o que seja.
- ótimo, então, você terá que me levar e buscar na faculdade todos os dias.
- perdão?
- você me escutou, sabe muito bem que eu odeio andar, e então? Negócio fechado?
- claro que sim meu senhor.
- ótimo, jura de dedinho? - o menor o estendeu o mindinho.
- senhor, isto me soa meio infantil..
- jura de mindinho ou não? - o moreno suspirou finalmente se rendendo, não tinha tempo para discutir com o Kozume sobre aquilo naquele momento, apenas entrelaçou os seus mindinhos os balançando juntos.
- ótimo, isso significa que caso você rompa a nossa promessa é mais do que um direito meu arrancar o seu dedo fora, agora me diga, o quê exatamente você precisa.
- então senhor, sabe aquela pessoa que eu gosto? - se ajoelhou na frente dele para demonstrar ainda mais o seu desespero.
- antes eu preciso te falar algo.
- diga.
- se abaixou vai ter que mamar.
- espera, o que? - perguntou confuso.
- glub glub
- senhor, isso é sério - riu sendo acompanhado pelo outro.
- me desculpe mas você estava bem tenso, agora fala, o que aconteceu?
- então, eu irei explicar rápido, ele está preso, e eu preciso tirar ele da cadeia antes que matem ele - resumiu ao máximo.
- eita Maria camburão.
- senhor!
- eu tenho mais uma condição para poder te ajudar - finalmente largou a escova se concentrando totalmente no castanho ajoelhado em sua frente.
- que seria?
- você ama ele, e ele te ama? - perguntou sério encarando os olhos do outro.
- sim, eu o amo mais do que tudo nesse mundo.
- ótimo, é o que basta para mim, olha, eu só preciso saber onde ele está e aonde eu arrumo um ônibus que leva os detentos para lá.
- por quê precisa saber disso?
- você quer ou não que eu tire ele de lá?
- é claro que sim meu senhor.
- então apenas me diga, e não me questione.
- está bem, há, e por favor, não conte isso a ninguém, nem ao Hinata, por falar nisso, onde é que ele está.
- está na casa do namoradinho, e não se preocupe, esse segredo sai de você e não sai de mim - fingiu passar um zíper pela própria boca.
- quantos anos você tem? Cinco? - perguntou risonho.
- passa logo a merda do zíper na boca - mandou sério fazendo o outro o obedecer - agora você também tem cinco.
- como você quiser, meu senhor.
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Love e valete
FanficO que o dinheiro não é capaz de comprar? Ele compra casas. Lugares. Coisas. Pessoas. A ganância é alimentada pelo dinheiro. Entretanto, nem toda ganância é apenas por dinheiro. Mas me diga, até onde você iria pela sua ganância?