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Senti meu sangue gelar ao mesmo tempo em que minha pressão abaixava, precisei me apoiar na mesa para não cari, eu preciso pensar!

Vamos lá Kozume, você é tão inteligente! Não pode se deixar abalar apenas por isso.

Talvez a melhor opção seja o matar.. ele está no chuveiro completamente desarmado e indefeso, por mais que seja uma pena perder aquele corpo..

Merda, merda, merda, droga!!!

Isso dói!

E agora?

Vamos Kozume pensa, você é inteligente, tem um QI elevado, pensa em opções, em mais opções Kozume!!!

Eu preciso ser rápido, minha cabeça zonza só me permitia ir de um lado para o outro até pensar na última opção que eu poderia ter.

Eu poderia contar a ele toda a verdade e correr o risco de ser preso pelo resto de toda a minha vida, ou.. realmente o matar e depois fugir.

Não! Isso não. Me viram entrando com ele aqui e..quem eu quero enganar? Nunca foi um problema para mim mudar de identidade, de país e até mesmo de nome, eu já vivi inúmeras vidas em uma única, mas perto dele..eu posso ser eu.

Eu não quero me perder.

- Tetsu - chamei ainda do outro lado da porta enquanto tentava trancar todas as unhas emoções, principalmente as lágrimas que tanto queria escorrer de meus olhos.

- diz gatinho - ele me respondeu ainda bem humorado, a água fazia barulho e eu tenho certeza que ele tem um sorriso idiota no rosto.

Isso dói.

- eu vou precisar ir para casa agora, depois nós conversamos tá?

- espera aí que eu te levo - ele desligou o chuveiro.

- não precisa, tchau Kuroo - peguei apenas meu celular o vendo já ter dez porcento de bateria, abriu a porta do quarto e sai correndo o mais rápido que pude dali de dentro.

Corri pela rua finalmente podendo liberar as lágrimas que tanto tentava prender. As minhas pernas doíam e os meus pulmões imploravam para que eu parasse de correr, o ar me faltava a tempos, mas apenas piorou quando meu coração apertou ainda mais, minha pele parecia queimar junto a minha garganta que ardia a cada soluço, precisei parar me apoiando no mudo chapiscado sem ligar para os cortes que ele fez em minha mão quando meus joelhos bateram com tudo no chão, a dor física não chegava aos pés da confusão que a minha mente e coração estavam.

- meu senhor! - ouvi a voz de Oikawa quando um carro preto parou ao meu lado, me forcei a levantar e corri até ele que já me esperava de braços abertos.

Era quentinho.

Me joguei no banco de trás de seu carro quando ele abriu a porta para mim, o choro não parou nem sequer quando eu me deitei, minha cabeça rodava e eu podia jurar que desmaiaria a qualquer segundo.

Love e valete Onde histórias criam vida. Descubra agora