O que o dinheiro não é capaz de comprar?
Ele compra casas.
Lugares.
Coisas.
Pessoas.
A ganância é alimentada pelo dinheiro.
Entretanto, nem toda ganância é apenas por dinheiro.
Mas me diga, até onde você iria pela sua ganância?
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- droga..- Kageyama murmurava estressado descendo as escadas da sua casa e indo até a cozinha enquanto mexia em seu celular com uma cara preocupado.
- você está bem? - Miwa perguntou com a boca suja de torrada.
- não - quase chorou se jogando na cadeira da cozinha e se debruçando sobre a mesa.
- ele ainda não apareceu? - Koushi questionou preocupado com o filho.
- não pai, eu fui na casa dele mas não me deixaram entrar, ele não apareceu na faculdade, não me manda mensagem e não atende as minhas ligações - se explicava já com lágrimas em seus olhos.
- e você já tentou raquear o celular dele? - para Miwa a resolução de seus problemas era simples.
- eu tenho medo de ele ficar ofendido com isso maninha - novamente se deitou sobre os seus braços desabando.
- calma filho, eu tenho certeza que ele vai aparecer logo - Daichi tentou o consolar passando suas mãos pelas costas do moreno mais novo.
- sim, ele vai sim. - se levantou da mesa secando as lágrimas com as mãos, odiava se sentir fraco daquela forma.
- ótimo meu anjo, agora vem comer, aproveita que amanhã é sexta, você vai para a faculdade e se ele não aparecer, eu mesmo começo a ir atrás dele, pode ser?
- pode sim papai, obrigado - se aproximou do platinado o abraçando com carinho - mas eu não estou com fome, tá? Boa noite pra vocês - apenas para encrencar roubou a torrada da mão da irmã que sequer ligou, estava mais preocupada com o estado mental do irmão do que com o seu lanche.
- a quanto tempo ele já está assim?
- uma semana - Daichi suspirou triste pelo filho.
- tomara que esse garoto apareça logo, e você, para de beliscar! - Shimizu mandou batendo na mão da irmã que a mostrou língua.
☬ Q.D.T ☬
O platinado estava dentro de seu quarto trancado, deixou suas filhas e seu esposo na sala assistindo filme enquanto tentava ligar desesperadamente para uma pessoa.
- finalmente me atendeu, como você está? - perguntou sussurrando no telefone.
- um pouco melhor - devolveu em mesmo tom parecendo exausto.
- isso é bom, mas me diz, como tá seu psicológico?
- uma merda como sempre - soltou uma risada sem humor.
- me desculpe pela pergunta Love.
- Hinata! Me chame de Hinata.
- certo, me desculpe novamente.
- não tem problema, mas me diga, para o que me ligou? Não é de se arriscar assim.
- é que eu precisava de notícias suas, o plano deu certo?
