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- atrapalho? - Koushi perguntou sorrindo na porta com uma bandeja nas mãos.

O ruivo caiu do meu colo batendo a bunda no chão, levantou rápido com o rosto corado e se virou para o meu pai começando a se atrapalhar nas palavras.

- n-não atrapalha não, e-eu só..só estava tirando um cisco, um cisco dele!

- entendo - sorriu malicioso - e onde tava esse cisco? - o seu sorriso só aumentava quanto mais o ruivo se desesperava, sempre soube que meu pai era bem sádico.

- NA GARGANTA! E-eu vou ali..- gritou e saiu correndo enquanto Koushi morria de rir na porta.

- então você tinha um cisco na garganta?

- poisé né mãe. - coçei a nuca, não pude evitar de me constranger com aquilo.

- até hoje não sei o por quê você me chama de mãe, eu sou homem, sabia?

- você é? Então eu fui enganado a minha vida toda? - fingi espanto o fazendo rir.

- besta, pega, café da manhã para vocês, o faça comer ao menos um pouco. - se aproximou de mim me entregou a bandeja que tinha suco e alguns pedaços de bolo, além de achocolatado, o vi se sentando na cama e me olhando com um olhar de pena.

- o que foi? Aconteceu alguma coisa? - perguntei começando a me preocupar pelo olhar do mais velho, ele nunca ficava assim do nada, sempre tinha algum motivo.

- nada não meu anjo, eu só.. não quero que você se decepcione.- sussurou para mim e fez um carinho nos meus cabelos

- como assim pai?

- nada não meu amor, boa sorte com o seu relacionamento com o Hinata, vocês ficam fofos juntos.

- obrigado.

- se perceber qualquer coisa estranha me fala está bem? 

- o senhor já está me preocupando, o que acha que ele é? Um assassino ou um traficante? - falei em tom zombeiro, mas parei de sorrir quando percebi que o platinado tinha ficado quieto - você não pensa isso dele, não é?

- claro que não meu anjo - ele sorriu nervoso - eu só.. é que ele ainda é um dos suspeitos, entende?

- sim, mas eu irei encontrar o Love e mostrar para você e para papai que o Hinata é inocente.

- espero que sim meu anjo - e saiu do quarto.

- ele já foi? - Hinata perguntou abrindo uma frestinha da porta do banheiro espiando pelo quarto.

- já sim Hinata, pode vir - sorri e ele me obedeceu se jogando na cama.

- céus que vergonha - afundou os rostos nas mãos com o rosto todo vermelho.

- não precisa ficar assim Hinata - sorri e o puxei para me abraçar - aqui, come - enfiei um pedaço de bolo na goela dele, meu pai me mandou o alimentar então assim o farei.

Love e valete Onde histórias criam vida. Descubra agora