Capítulo 31

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Débora Martinez

Estávamos a caminho da pessoa escondida. Estávamos longe do centro da galeria e eu me sentia num labirinto.

Tony: Quando você decidiu ser o que é?

Débora: Virou um psicólogo?- perguntei. Nada disse.- Eu fui treinada assim desde que me tornei órfã. Sequestrando crianças de seus pais, sendo perita nisso.

Tony: Você deixou essa vida e voltou para ela, por quê?

Débora: Eu agradeço sempre aos Martinez por terem me adotado, mas eu sabia perfeitamente que essa vida não era para mim. Independente do amor e carinho, alegrias e tristezas, eu não mudei completamente. Ainda usava as minhas habilidades durante a escola e o colégio, fosse na educação física, fosse em química, fosse até mesmo para descobrir quem roubou ou danificou minhas coisas.

Tony: Nossa, você brincou praticamente de agente.

Débora: Quase isso. Eu não me via numa vida comum, já estava decidida a ir para o Afeganistão.

Tony: Como terrorista?

Débora: Como uma a gente, mas fazer o certo não me era confortável, porquê minha família biológica foi ignorada pelo Estado , e eu passei a odiar meu país. Não fizeram nada, então eu não deveria cooperar, essa é a minha visão.

Tony: E por que você escolheu uma raposa vermelha para te representar?

Débora: O sr.Beaumont me chamava de raposa, eu era uma das melhores crianças e nada mudou depois que cresci. Quando Carlos me propôs trabalhar com ele, pensei duas vezes por causa de Blake, eu me importava com ele. Conversamos sobre, ele negou completamente mas eu já tinha decidido e fizemos esse acordo.

Tony: Você não se arrepende disso tudo, Débora?

Débora: Não. O que estou fazendo é o mínimo pelo meu irmão mas não significa que perdoei esse Estado, se eu puder ir embora daqui eu irei.

Tony: Vai arranjar mais problema se finalizarmos essa missão?

Débora: Desde a morte de meu irmão, eu tenho pensado em como resolver isso tudo, estava cansada, e só imagino uma forma de me redimir com Blake.

Tony: A morte de seu irmão não foi sua culpa.

Débora: Foi, ele não teria passado por isso se eu não tivesse aceitado trabalhar com Carlos. Minha escolha o prejudicou.

Tony: Se fizer o que quer -

Débora: Irá contra a vontade de Blake, eu devo muito a ele e por isso eu estou disposta a me silenciar por enquanto.

Tony: O que quer dizer com "por enquanto?"- sem entender. - Débora, você não -

Escutamos um barulho, interrompendo a conversa. A olhei e fiz um sinal segurando a minha arma.

(...)

Carlos Beuamont

Desarma-lo era o objetivo, mas não era fácil. Fui golpeado no rosto com um soco, e devolvo sendo bloqueado.

Eryx: Você costumava ser mais ágil.

Dou um fraco sorriso. Dou um pulo pegando impulso, acima dele faço com em um balanço e me joguei pra frente junto com seu corpo, o soltei e assim ele bateu fortemente suas costas no chão.

Carlos: Você acha?- ironicamente. - Ainda estou em boa forma. - me levantando. - Vamos, vou deixá-lo ter uma segunda chance de tentar me matar.- me afastando. - Como o imaginado, você continua uma criança.

NCIS - Investigação Naval : Em Busca De Respostas {ULTIMADO}Onde histórias criam vida. Descubra agora