Soraya...
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_Prometo que não demoro_ diz ela para mim.
Olho para aqueles olhos que eu amo, que é a coisa mais linda de se admirar, que é incrível me perder neles enquanto trocamos olhares apaixonados, tudo o que faço então é lhe beijar agora.
Seus braços passam por minha cintura, apertam firme, amo essa pegada dela, me entrego ao beijo que eu iniciei mas ela quem tomou conta da situação.
_Hum_ ela morde meus lábios.
Rapidamente sou pega por Simone com mais força e colocada sobre a pequena cômoda que há no corredor, envolvo sua cintura com minhas pernas, passo a mão em sua costa e viro o rosto, pra ela beijar meu pescoço agora.
_Humm_ sua mão vai até meus seios.
_Sou capaz de te fazer mais um filho só agora_ ela murmura, isso me faz sorrir.
_Faça_ peço de forma provocante.
A gente se olha, sorrimos uma para a outra, logo voltamos a nos beijar de novo, agora com mais calma, com mais paixão e amor, mas o desejo de querer mais ainda estar no ar.
_Não demore_ peço à ela.
Sou puxada agora para um abraço, fico recebendo seu carinho da minha nuca ao meu cabelo, subindo e descendo, causando sempre aqueles arrepios gostosos.
_Vou e volto antes da noite, tudo bem?_ ela puxa minha cabeça e me faz lhe olhar.
_Eu estarei aguardando por você_ digo.
Desço da cômoda, acompanho ela até o quartinho das crianças, como ainda está cedo, eles ainda estão dormindo, Miguel de peito pra cima, e Maria Fernanda de lado, tão lindos.
_Cresceram rápido_ diz.
_Sim_ concordo.
Sisi deixa um beijo na testa de cada um, volto a acompanhar ela agora até nosso quarto, pega uma pequena bolsa e saímos dali juntas até a porta da sala.
_Até logo Esmeralda_ a mesma vem até nós.
_Vá com Deus dona Simone_ diz a mais velha.
_Fiquem com ele também, e logo eu volto_ a morena fala.
Passo a mão em seu rosto, lhe dou um selinho, ando com ela até a varanda, ela desce as escadas e vai até o carro, onde Luciano já aguarda por ela, aceno de onde estou e mando um beijo no ar, ganho dela um sorriso, e logo entra, o carro da partida.
_Logo ela está de volta dona sol_ Esmeralda diz pra mim.
Me abraço à ela e saímos andando pela varanda, Esmeralda sabe da saudade que sinto de Simone quando ela faz essas viagens, a mesma já me pegou chorando pelos cantos da casa por isso.
Mas já passou da hora de eu me acostumar com isso, foi assim desde que a conheci, esse é seu trabalho, faz parte de sua vida, mas a saudade dela mesmo que em um dia, dói bastante.
_Já venho ajudar a senhora_ digo à ela.
Vou até as crianças, que começam a chorar nesse momento, entro no quarto deles, como disse Simone, como cresceram, alguns meses já se passaram, agora nossos filhos já tem nove meses, e para nossa surpresa, o primeiro dentinho deles começou a nascer bem cedo.
_Mamãe tá aqui, a mãe Simone fez uma viagem rápida_ digo à eles.
Os nossos pequenos já começam a entender desde novos que assim é a vida de suas mamães, agitadas, principalmente da mãe Simone, um dia serão eles assim, como diz a morena.
