Little miracle

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Vamos fingir que a IA fez o Louis com olhos escuros por favor AOSKOSKAOKS

Achei esse capítulo tão fofo que resolvi postar logo <3 espero que gostem tanto quanto eu.

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-A criança recostou-se em meu peito, buscando abrigo e consolo em meus braços. Senti quando estremeceu ao tocar minha pele gélida. Permanecemos ali, envoltos pelo silêncio da noite e pela suave melodia da chuva que caía ao nosso redor. Cada gota era como uma nota em uma sinfonia da natureza, ecoando nossa solidão e nossa dor. Seus lábios agora arroxeados pelo frio eram um sinal de alerta, ele tremia com intensidade, sua fragilidade evidente diante de mim. Sabia que minha própria pele poderia ser letal para ele. No entanto, apesar do perigo iminente, havia algo que eu não podia ignorar. Ainda havia Sofi, e eu precisava partir junto dela. 

-Meu coração pesou, não podia permitir que aquele pequeno ser adorável desfalecesse, não enquanto ainda havia tanto para ele viver, tantas experiências aguardando-o no futuro. Talvez aquele ser pequeno e frágil estivesse destinado a grandes feitos no mundo, talvez seu coração puro fosse capaz de inspirar o amor e a compaixão em muitos outros. Quem sabe o destino reservava para ele um papel importante, talvez estivesse destinado a viver um grande amor, mudaria a vida e moldaria o curso da história de alguém. Não se pode prever o que o amanhã reserva, mas decidi que o ajudaria da melhor maneira possível antes de partir de uma vez por todas.

- Com cuidado, levei minha mão trêmula até seu rostinho delicado, pousando-a suavemente em seu queixo. Senti sua pele arrepiar-se pela frieza de meus dedos e isso sempre era como uma facada em meu coração, o fato de estremecerem ao meu toque. Erguendo gentilmente seu rosto, nossos olhares se encontraram em um momento de silenciosa comunhão. "Feche os olhos, pequenino". - Sussurrei suavemente, e ele obedeceu sem hesitar, confiando em mim para protegê-lo. Recostei sua cabeça em meu peito, sentindo o calor reconfortante de seu corpo frágil contra o meu. Mantive minha palma sobre o emaranhado de seus cabelos, desejando com todo meu ser que ele estivesse seguro. E então, sem mais delongas, corri. Tudo ao nosso redor se transformou em um borrão de cores e movimento. A cidade passava rapidamente diante de nós, as luzes noturnas piscando como estrelas distantes em um céu em constante mutação. Os sons da chuva se fundiam em uma cacofonia caótica, uma sinfonia que ecoava em meus ouvidos enquanto eu me movia com velocidade vampírica. 

-Em poucos segundos, estávamos diante da minha casa, a mesma morada que compartilhei com Sofi. Foi ali que aquela noite de tormenta se iniciou. Observei a fachada da casa com um olhar firme, determinado a não permitir que a torrente de sentimentos me consumisse naquele momento. As memórias da vida que compartilhei com Sofi ameaçavam inundar minha mente, mas eu as mantive à distância, focando-me na tarefa imediata à minha frente. A bagunça e os móveis quebrados da sala preencheram minha visão, um lembrete doloroso dos eventos tumultuados que levaram a esse momento. O pequeno garoto observava com uma expressão desconfiada, talvez perplexo com o caos que se desenrolava diante de seus olhos inocentes. Respirei fundo, empurrando as lembranças para o fundo da minha mente. Havia trabalho a ser feito, decisões a serem tomadas. Eu não podia me dar ao luxo de sucumbir à nostalgia ou ao remorso.

Sombra Eterna: A Dor Da Imortalidade - Crônicas VampirescasOnde histórias criam vida. Descubra agora