A MENINA BRUXA

13|First time

𝚂𝙾𝚁𝙰𝚈𝙰 𝙹𝙾𝙽𝙴𝚂

Chegamos em casa e vimos Marly sentada no sofá, logo que ela nos viu, pulou na gente e nos deu um abraço super forte.

- estava muito preocupada com vocês, sabem como é angustiante ficar uma hora sem notícias? - fala ainda nos abraçando.

- Desculpa meu amor, não dava para ligar, foi difícil combater aquelas três. - diz meu pai deixando um beijo na testa de Marly.

- Você é o Dylan? - fala o olhando -bem vindo, e sinto muito pela sua mãe.

- sou eu sim - diz sorrindo - e não sinta pela minha mãe, você não fez nada - diz se sentando no sofá.

- tá bom, agora vou terminar o jantar, logo ficará pronto - diz Marly sorrindo e saindo da sala.

Ficamos só eu e Dylan, eu ainda percebia seu olhar triste, mas ele é muito rígido em questão de falar de seus sentimentos. Que raiva!

- quer conversar? - pergunto, mesmo já sabendo da resposta.

- Não. - fala olhando o chão.

- tem certeza?

- Sim.

Fico o observando, sei como deve estar sendo difícil para ele, mas pra mim também está, poxa. Sei que ainda tenho meu pai, mas de qualquer forma, ela ainda é minha mãe. Mas prefiro não tocar no assunto.

- Vem, vamos para o quarto. - falo estendendo a mão para ele.

Ele segura minha mão e vamos para o meu quarto. Deixo ele sentado na cama e vou até o quarto do meu pai ver se tem alguma roupa velha que possa servir em Dylan. Por que tão magro?

- Quer ajuda aí, mocinha? - me viro e vejo meu pai me encarando.

- Quero, tem alguma roupa que possa caber em Dylan? As roupas dele estão na casa da mãe dele.

- Não sei, ele é magro demais - diz meu pai rindo - mas acho que está possa caber - diz estendendo uma camisa polo preta e uma bermuda de dormir antiga.

- pode ser, acho que essa vai caber. - digo pegando as peças.

- pede para ele entregar as roupas que ele está vestindo a Marly, ela pode lavar hoje e amanhã estar secas.

- Tá! Vou avisar. - falo saindo do quarto.

Quando chego no meu quarto, não vejo dylan mais na cama, onde será que ele foi? Fui até o banheiro e tomei um susto.

- Ai! Desculpa, não sabia que estava aí! - falo tapando o olho.

- que susto, Soraya! - diz me olhando.

Ele não vai se cobrir mais não?

- Você sumiu do nada, fiquei preocupada e vim olhar se estava aqui. - digo - toma, foram as únicas roupas que achamos que possa caber em você.

- Obrigado. - diz estendendo o braço e me puxando para dentro do banheiro.

- me solta, qual o seu problema? - digo soltando meu braço. - o que deu em você?