Tomo um banho demorado.
Eu poderia até dizer que estava perdido em pensamentos mas o grande problema era que nenhum pensamentos chegava a ser tão importante quanto...
Merda, eu realmente transei com o o João Guilherme. E, foi muito louco. Essas férias estavam sendo loucas. Eu queria não ter feito isso, é não estou falando porque eu não gostei. Sim, eu...porra...gostei.
Meu coração batia forte enquanto a água do chuveiro caia no meu corpo, o meu pau ainda estava meio duro por conta da jorrava de leite que eu dei e...eu consigo imaginar o João em cima de mim e entrando dentro, fazendo eu descobrir partes internas do meu corpo que eu nunca sabia que existia.
Meu pau estava pressionando entre o colchão e o meu corpo e o peso que João colocava enquanto me invadia. Não tinha nem como eu segurar o meu esperma. Tudo estava sendo tão intenso que eu poderia até morrer de puro prazer.
Agora eu entendo quando dizem que homens heteros quando dão o cu pela primera vez nunca mais querem parar pois sentir a próstata sendo tocada pela cabeça de um pau, era...isso mesmo inexplicável. Caramba se exitisse outras formas de gozar pode ter certeza que eu já teria enfiado o dedo no meu cu sem precisar me esforçar com a mão no pau. Mas...é tão errado fazer isso, pois mulheres que foram feitas para dar; e não homens, e isso excluindo a parte que existe homens com partes íntimas que são consideradas femininas, mas...
Meus pensamentos estão indo para uma direção que nem eu mesmo entendo.
Ouço a batida na porta do banheiro.
Era o João Guilherme, óbvio. Acho que ele deve está se perguntando porque eu entrei no banheiro sem falar ou sorrir para ele. Não vou mentir, um lado meu estava irritado por ter visto aquele maldito sorriso de "eu consegui te fuder, agora você não é tão homem quanto tentava provar ser". Será que eu realmente estava fazendo isso para o meu público, tentando provar que sou homem? E que curto apenas mulheres, e no final eles têm toda razão quando se trata da minha sexualidade?
— Oi! — respondo tarde demias. — Estou banhando.
— Posso entrar?
Não?!
— Pode.
Droga, o que estou me tornando. A porta se abre e João aparece vestido com o mesmo calção. Ele não lavou nem a rola? Observei ele ali do outro lado do compartimento do banheiro. Era surreal saber que ele sabia fuder bem, será que isso vem de família, não que eu tenha essa curiosidade em torno do pai dele ou daquele irmão dele que namora aquela mulher, é só que...uau!
— O que está fazendo demorando demais?
— Ah, só estava pensando aqui no vídeo e nas coisas que a gente vai gravar.
— Ah... — ele parecia levemente desapontado com a minha informação, o que confirma que ele provavelmente estava se perguntando o motivo pela qual eu entrei no banheiro sem falar nada com ele depois do sexo. — e como você está?
João Guilherme é fofo assim até mesmo com as mulheres que ele come? Pois se for eu realmente estou feliz por ele, porque deve ser legal ter ele. Ou talvez ele só esteja curioso em saber se depois do sexo as coisas não ficaram estranhas entre a gente, eu acho que vou ficar com a segunda opção.
— Estou bem, porquê?
— Achei que estava estranho ou ficou com raiva.
Assim como ele me penetrou em cima de uma cama, ele tirou a roupa ( estava sem cueca) e entrou dentro do banheiro para banhar comigo sem permissão, tudo bem que eu permiti ele me fuder, mas ele deveiria ter me perguntado se podia banhar comigo. Eu ia deixar? O pior disso, era que eu ia.
Ele se aproximou de mim com um olhar meio de sono, com um sorriso de lado, eu me afastei um pouco para ele poder se molhar. A gente se abraçou sem falar qualquer coisa.
— Isso não importa, eu vou ficar bem. — eu disse.
— Então isso significa que você não está bem? — ele me soltou e me analisou.
— Estou.
Não estava não, eu queria gritar pedindo a virgindade do meu cu de volta porque isso era louco demais para um homem que acabou de sair do término com uma garota. "Com uma GAROTA!"
Certo que essa garota me fudeu gostoso, mas não foi o meu cu, porra!
— Eu só estou achando essa merda estranha e tals. Nunca dei a bunda, e falar disso como se fosse a coisa mais normal do mundo ainda é mais estranho, sabe? Eu queria gritar, mas não estou com raiva de você só estou com raiva de mim porque...eu só me fodo. Acho que já estava óbvio que um dia isso iria acontecer, que deixaria de ser uma forma metafórica de dizer que estou me dando mau.
Espero que ele não se sinta chateado por está dizendo isso.
— Mas você gostou de ser fodido?
E essa era a maldita questão que parecia me atormentar...sim!
Não!
Sim!
Não!Sim, porque foi com o João Guilherme e em um local legal. E não porque as pessoas que um dia acharam que eu era gay, agora vão estar certas. Será que dar o cu é algo gay? Eu posso dizer que sou hetero, comer mulher e dar o cu. Não estaria infringindo nenhuma lei.
João Guilherme ainda estava esperando pela minha resposta que aparentemente ainda estava confusa para mim mesmo.
— Gostei porque foi com você. Só que as pessoas que um dia disseram que eu era gay, estarão todas certas.
Ele me abraçou de volta e eu realmente precisava daquele segundo abraço.
— Sabe qual é o seu problema? — disse João.
— Ainda não.
— Se importar com o que as pessoas dizem, disseram e ainda vão dizer de você.
Então uma luz se acendeu sobre mim, não era como aquelas lâmpadas de desenho animado quando um personagem tem uma ideia, era uma luz que eu apaguei mesmo sabendo que precisava dela acessa.
— Obrigado por tudo João — falo para ele, então eu abro um sorriso que ele nunca vai poder ver, era o sorriso que eu deveria ter dado depois da foda — até mesmo por ter me feito gozar de outra forma que eu nunca conheci.
Ele dá uma risada.
— Não fiz só com você — João me declarou cortando totalmente o clima.
Soltei ele.
— Você fez com mais alguém, além de mim?
— Sim. — ele disse meio orgulhoso e nem um pouco arrependido.
— Com quem, homem ou mulher?
— Homem, mas não posso falar o nome, mas já participei de dois clipes dele.
— O JO... — tentei gritar o nome dele mas o João Guilherme tampou a minha boca.
— Cala a boca! Não fala o nome dele.
— Como foi? — perguntei.
Ele apenas deu aquele maldito sorriso dele.
— João Guilherme, como foi?!
— A gente só fez umas coisinhas.
Não sei se fiquei feliz por saber que não era a primeira fez do João Guilherme. E olhando assim para ele parecia que ele nem se importava o que fazia bastante sentido o que ele havia falado:
"Sabe qual é o seu problema? Se importar com o que as pessoas dizem, disseram e ainda vão dizer de você"
Terminamos de tomar banho juntos sem pegar no pau um do outro ou fazer qualque outra coisa. Acho que...ainda éramos heteros para quem não sabe o que a gente fez.
— Amanhã vamos para a praia? — João pergunta.
Eu ainda fico imaginado como foi o sexo dele com o outro garoto.
— Ainda vai dar tempo?
— Vai sim.
A gente sai do banherio pelados.
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um verão muito louco [HOT GAY]( NÃO REVISADO, ou seja com alguns erros)
FanficAs férias de verão começaram, e João resolve chamar seu amigo Juliano para passar férias em uma praia. Algo acontece entre os dois...se o verão acabar isso entre eles também vai acabar...