16 | Regras

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A arma em minha mão parecia pesada como uma pedra grande, não sei o que tinha acabado de fazer, mas acertei todos os alvos, no entanto, não era normal ele ter trazido uma metralhadora que fiquei sabendo ser esse o nome, enquanto o homem diante de ...

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A arma em minha mão parecia pesada como uma pedra grande, não sei o que tinha acabado de fazer, mas acertei todos os alvos, no entanto, não era normal ele ter trazido uma metralhadora que fiquei sabendo ser esse o nome, enquanto o homem diante de mim alternava o olhar para minha boca e olhos como se nada estivesse acontecendo.

Escutar de seus lábios que queria me foder ao mesmo tempo que colocaria uma pistola na minha boca me deixou paralisada, porém tinha algo de errado nisso tudo. Scott estava me chantageando para desviar do assunto do possível casamento. Ouvir o seu "não", não me agradou em nada.

Eu sabia que Daniel estava mentindo, seus olhos não me negavam isso, mas a troco de quê ele ainda queria manter essa farsa?

Três horas atrás.

― Achei que não ia me atender, já ia contatar o meu piloto para me levar para esse seu esconderijo.

― Meu Deus, como você é exagerado, Victor. Quase não ia te atender mesmo, você estragou o meu sono de beleza. ― coloquei a chamada no alto-falante para me sentir mais confortável na cama, virando-me de lado para ver a neve caindo do lado de fora das pequenas janelas que havia no alto do porão.

― Mas eu amo quando conversamos, sinto que realmente estamos cumprindo nossa promessa, maninha.

― Eu também amo, só que não precisa se preocupar com isso porque se depender de mim nós vamos manter o contato até eu voltar.

― Já está pensando em voltar para casa? Houve alguma coisa que não tenha me contado? ― subiu suas sobrancelhas, mordendo uma maçã, diferentemente do lugar onde eu estava, o sol de Nova York ao fundo estava bem mais agradável e ensolarado.

― Com sinceridade? Queria ficar aqui para sempre.

― E por que não fica? ― falou como se fosse fácil.

― Porque acho que ele não me quer totalmente aqui. ― fiz um biquinho me referindo claramente a Daniel.

― Se você soubesse...

― Eu sei.

― Sabe? Ele então se declarou?

― Declarou?

― Pensei que ele nunca diria que te... ― me encarou com um olhar suspeito e logo em seguida de espanto. ― Quero dizer, ele se declarou, tipo, contou sobre o filho dele e tudo mais?

― O que está escondendo, Victor?

― Nada, maninha.

― Sabe que odeio mentiras.

― E você sabe que eu não minto.

― Não mente muito.

― Me respeita que eu ainda sou seu irmão mais velho.

MINHA INSANA PERDIÇÃO - livro 3 da série: Os AvellarOnde histórias criam vida. Descubra agora