+18 | ROMANCE ERÓTICO
Eles sentem uma atração insana que pertuba os corações, mas que por destino os dois mantém esse desejo desacordado há 12 anos.
Melissa Avellar é uma garota que vive de pura adrenalina por cada canto que passa, sua vontade de s...
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"Você é de 9 às 5, eu sou o fim de semana Faço ele perder a cabeça todo fim de semana Você fica com quarta, quinta-feira Então, mande ele para mim Acho que consigo cobrir o fim de semana"
SZA - The Weekend.
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― Pode tirar suas mãos de mim? ― antes que ele fizesse, eu já havia empurrado sua palma da minha cintura.
― Ou o quê? Precisamos ensaiar.
― Ainda não sabemos a coreografia, então não tem motivo para você querer me tocar. Respeite a sua namorada, ao menos.
― Eu e a Talia só tivemos um casinho, ela que leva isso para o lado pessoal.
― Eu não vou ficar entre vocês, ela mal me conheceu e já fez um inferno na minha vida, imagine se eu ficar grudada com o "casinho" dela. Seremos apenas parceiros de dança e mais nada.
― Não acha que está fazendo tempestade em um mísero copo de água?
― Olha aqui, Henrique... ― me virei para ele, notando sua namorada nos encarando ao fundo da sala.
― É Hernando.
― Hernando, estou aqui para seguir com os meus sonhos e não para virar briguinha de casal mal resolvido. Quero ter a minha carreira, preciso que quem estiver assistindo nossa apresentação me dê uma chance lá fora, e não vai ser você e muito menos a Talia que vai estragar isso.
― Uau, você é a primeira garota que vejo tão confiante assim achando que vai conseguir alguma coisa diante dessa academia. ― sua expressão era de zombaria como se eu estivesse falando bobagem.
― O que quer dizer?
― Não sei se percebeu, mas isso aqui é uma escola de dança de elite. Eu entrei há pouco tempo, mas soube que foram apenas cem entre os mil alunos que conseguiram uma carreira vitalícia. Aqui para você conseguir algo, precisa ser o melhor, e quando digo o melhor, quero dizer que você deve se sacrificar.
― Sei que sou boa o suficiente. ― aparentei ser confiante, mesmo não tendo certeza se era boa diante dos olhos alheios. ― Meu irmão me levava em concursos quando eu era criança.
― Ah, é mesmo?
― Sim.
― Então não se importaria de fazer uma apresentação para gente?
― Como é? ― antes que eu me desse conta do que estava acontecendo, o garoto se foi e se aproximou da professora que arrumava seu próprio tutu e comentou alguma coisa, antemão dela sorrir e vir em minha direção.
― Você vai se destacar desse jeito, menina. ― Paulina falou para mim quando me alcançou e com isso me puxou pelo cotovelo até a frente da sala onde nós duas recebemos os olhares de todos os alunos dali. ― Quero fazer um novo comunicado à turma.
