12- O sumiço

54 6 0
                                    

-Terça feira-

O final de semana passou voando. Não tive nenhum sinal de Henri no Domingo e nem na segunda feira.

Tentei não me preocupar em relação a isso, pois hoje eu iria ver ele e tentar conversar com ele no fim da aula.

Deu o horário da aula e ele não havia chegado. Pensei que havia se atrasado.

Mas então a aula acabou e ele não estava lá, apenas seus dois amigos. Que estavam tranquilos e pelo jeito não estão preocupados com a situação.

Queria perguntar o que aconteceu, mas não era a primeira vez que ele não aparece na aula, e provavelmente eles não sabiam sobre o que estava acontecendo com a gente.

Peguei minhas coisas e fui para o carro.

Entrei e fiquei um tempo parada pensando nele. Peguei meu celular.

Mandei uma mensagem para ele.

-Oi, está tudo bem?

Encaminhado. Dei a partida no carro e fui embora.

A estrada parecia eterna até chegar em casa.

-Oi pai, oi mãe!

Falo pegando uma maçã da geladeira e a lavo.

-Como foi a faculdade querida- pergunta minha mãe ainda focada no seu notebook.

Fico pensando no Henri que não estava na sua carteira, dou uma mordida na maçã.

-Tranquila. Vou ir dormir! Boa noite.

Vou para o meu quarto e me jogo na cama.

Abro o celular novamente para ver se Henri havia respondido a mensagem.

Nada. Ele apenas tinha visualizado.

Desgraçado.

Some por alguns dias sem resposta alguma, me faz acreditar nele; me faz gostar dele e simplesmente joga o fodase ??

Desligo meu celular e vou dormir para tentar esquecer toda essa ocasião.

-Quarta Feira-

A aula estava sufocante, eu não conseguia prestar atenção sequer no que o professor falava.

Só observava o lugar de Henri vazio.

A aula acaba rápido com minha amiga me chamando.

-Ei Elenor; a aula já acabou; vamos!

Eu acordo dos meus pensamentos agitada e olho diretamente para os amigos de Henri, não estavam mais la. Eles estavam saindo da sala.

Coloco minhas coisas na bolsa o mais rápido que consegui, provavelmente amassei algumas folhas.

-Licença Lívia! Tenho que ir. Tchau Ana, Tchau Carol.

Saio apressadamente tentando alcançar os amigos de Henri. Já haviam entrada pela porta da escada.

Tento descer o mais rápido que conseguia as escadas atrás deles.

-EI VOCÊS DOIS! ESPEREM!

Tento acenar com a mão. Os dois param e ficam me vendo ir na direção deles. Acabando machucando um pouco o pé no último degrau. Merda.

Passo um pouco a mão no meu pé e respiro fundo umas duas vezes. Já estava com uma falta de ar tremenda.

Os dois me observando.

-Vocês são amigos do Henri né?

-Sim!

Eu respiro fundo mais um pouco e cheguei a questão a onde queria.

-Vocês sabem o que aconteceu com ele?

Eles me olham com uma certa dúvida, mas não hesitam em me responder.

-Problemas de família.

Paro um tempo para raciocinar e agradeço os meninos. Mas acabo pegando outra ideia.

-Aonde ele mora?

Os dois se encaram franzindo o cenho e me observam.

-Porque quer saber?

-Não quero eu preciso.

Eles me passam o endereço dele certinho.

-Ele deve estar em casa agora, de certeza.

-Muito obrigada meninos de verdade!!

Ele dão um aceno com a cabeça e continuam descendo as escadas.

Espero eles saírem para pegar o endereço e colocar no GPS.

Escrevo rapidinho e estava dando 20 minutos até a casa dele, da faculdade.

Ele morava em um bairro nobre; já era de se esperar.

Sempre vinha bem vestido, era piloto. Então tinha dinheiro.

Peguei a chave do meu carro e fui correndo. Entrei no meu carro joguei as coisas no assento.

Dei partida e coloquei meu celular em um lugar qje conseguisse ver.

Apertei pro GPs começar a rota e fui.

Fui atrás do Henri, assim como ele também já foi atras de mim e me salvou em algumas situações.

Omitindo Desejos Onde histórias criam vida. Descubra agora