14- Discussão de Henri

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                           HENRI

Poha eu amo essa garota demais. Ver que ela se colocou ao perigo de vir até a minha casa não foi possível colocar em palavras o quanto me fez ficar desesperado pra realmente iniciar a minha vida com ela.

Eu nunca me apaixonei por alguém, na verdade já tive alguns lances; mas sempre evitei isso por conta da minha carreira e a minha vida super conflituosa.

Mas não consegui de deixar de reparar em Elenor. Desde o primeiro dia de aula que tive com ela. Não conseguia desviar meus olhos dela.

Ver ela fazendo a prova com outro garoto me deixou maluco; e entre vários outras situações que aconteceram na vida dela me fizeram ficar fora de controle e acabar expressando demais os meus sentimentos, na hora errada.

O conflito com Dereck já vem de anos. Nossos pais tiveram uma briga enorme. Brincávamos juntos quando eramos crianças, até a empresa do pai de Dereck falir, meu pai achando que ia ajudar, compra uma parte da parte da empresa com o sócio do pai de Dereck.

Ele ficou furioso, e tentou várias maneiras de destruir com a nossa empresa e carreira.

Dereck só tinha o seu pai, e a pouco tempo atrás sua revolta foi maior, quando ele acabou falecendo o fomos ao enterro dele.

Dereck entrou em uma fúria enorme contra minha família, e principalmente a mim.

Tentou matar minha irmã. E a causa da doença de minha mãe foi por conta dele.

E agora estava tentando roubar a minha mulher.

Ele não ia deixar barato.

Marquei com Dereck de vir na Quinta feira final da tarde em minha casa para negociamos.

E agora no final da noite de quarta estava ajudando minha irmã, para ela passar o dia de amanhã, sexta e sábado na casa de nossa tia. Não queria que ela ficasse perto dele, e muito menos para que o desgraçado tente algo contra ela.

-Quinta Feira-

5hrs

Era de madrugada ainda e acordei minha irma; preparei o café para ela e ajudei ela a se arrumar.

Minha irmã tinha 10 anos, era pequena, mas nao era tão ingênua.

Enquanto ela terminava de se ajeitar, fiquei olhando para a foto de Elenor, não conseguia para de pensar nela e saber se ela estava bem.

-Busquem Elenor no trabalho dela, fiquem o tempo todo de olho nela, estão entendedo? Mas disfarcem - Mando mensagem no grupo dos garotos.

Desligo meu celular pego meu carro e levo minha irmã até a casa da nossa tia. Ela mora em outra cidade; isso era bom, pois Dereck não sabia da existência dessa tia, então ela estaria segura lá.

Volto para casa e faço algumas coisas até dar o horário combinado com ele.

-17:30hrs

Vejo um carro na frente do portão. Era ele, abro o portão e não o fecho, para precaução. Estava tudo pronto e certo para tentar negociar com ele.

Ele entra e sirvo um copo de Whisky pra ele. Que ele bebe tudo em um gole só, idiota.

Sento em sua frente e Ele me observa com sarcasmo puro; não havia falado uma palavra desde que passou por aquele portão.

-Quanto você vai querer pra dar o fora da nossa vida?

-Nossa que tentador.

Ele fala rindo da minha cara passando a mão no seu cabelo raso.

-Não cara, você não está entendendo.

-O que voce quer então?

Ele para de rir e começa a me olhar seriamente, com o seu olhar frio e gelido.

Nada demais; ele apenas parecia um cachorrinho abandonado e com medo.

Ele chega mais perto de mim, se apoia sobre a mesa para falar.

-Eu não vou parar; quero ver a sua vida destruída! Vocês vão perder tudo! Assim como eu perdi.

Continuo observando ele com a mesma expressão seria, ele não ia conseguir tirar um pingo sequer de qualquer outra expressão de mim.

-Vou pegar a sua garota pra mim...

Avanço pra perto dele segurando a mesa com força, ele não ia encostar um dedo em Elenor.

-Fique longe dela.

Ele se inclina pra trás, ele sabia que tocou na ferida. Era exatamente isso que ele queria, tentei voltar ao meu lugar e me recompor.

-Ah Henri, peguei no seu ponto fraco?

Observo ele se levantando da mesa e indo em direção à porta.

Antes de abrir e sair de lá, ele me olha por cima dos seus ombros ossudos.

-Não fizemos negócio. Boa sorte para me fazer parar.

Ele sai dando risada e catando pneu da minha casa.

Desgraçado.

Ele ia atrás de Elenor. Merda.

Fui até o escritório de meu pai, coloco a senha no cofre e pego a pistola que estava la; coloco balas e tranco toda a casa e entro no meu carro.

Vou correndo para a faculdade, ele provavelmente estaria lá.

Quando chego lá, tento procurar rapidamente pelo carro de Elenor.

Merda, esqueci que ela vinha com meus amigos.

Mando mensagem pra ela.

-Qual sala você está?

Cada minuto que passava ficava cada vez mais desesperado.

-Oii, na sala 5 do 3°andar. Porque?

-Sai agora dai; vai para o corredor.

Subo correndo até o terceiro andar e quando chego lá procuro pela sala e quando encontro vejo a porta de abrindo.

Elenor estava saindo da sala, poha; ela precisava ir tão bonita.

Vejo uma expressão de desentendimento em seu rosto.

Vou correndo até ela e dou um abraço apertado.

Esta tudo bem; ela está aqui comigo, ela está bem! Está segura.

Mantenho ela algum tempo em meus braços e logo ela fala que precisava voltar para a sala. Assenti e deixei ela voltar para a aula.

Aguardei ela até o final da aula para levar para casa.

Me despedi e vi ela entrar dentro de casa. Fico alguma tempo lá fora e volto para minha casa.

Eu acreditava que estava tudo bem, até que o pior aconteceu, mas seria o nosso recomeço.

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