Xiao
Após meu banho, me vesti, minhas calças, meias, sapatos, vesti a camiseta preta, eu passei meu perfume e peguei minha jaqueta, pois me lembro que das últimas vezes que eu frequentei esse parque estava frio pra caralho, e eu tive que ficar morrendo lá, desta vez não é assim.
E convenhamos, não existe cara que fica mais gostoso que eu de jaqueta, eu me sinto tão maneiro, tão malandro, eu me sinto foda, pois estou gostoso e com cara de rockeiro. Minha maquiagem era perfeita, e fazia tempo que eu não me maquiava, por morar com ele, ele se acostumou a me ver sem maquiagem e eu a não usar, uso bem pouco, apenas um pouco de sombra vermelha na ponta dos olhos.
Saio do quarto, e me olho no espelho que havia no meio na copa, fui até a sala e peguei uma bolsa, onde eu teria tudo de primeiros socorros se necessário, tinham garrafas de água, até mesmo itens de defesa pessoal, se tentassem fazer algo, eu já iria pro "Fight".
Após isso pego minhas chaves, e abro a porta, esperando por um elevador, ele se abriu, e eu entrei, lá tinha uma senhorinha.
"Olá." Ela me olhou de cima a baixo. "Deus te abençoe." Ela disse sorrindo, pareceu não gostar da maneira qje estou vestido.
Eu estou bonito, se eu for morrer hoje, que eu pelo menos morra bem vestido, e que eu salve meu namorado, mas nada demais vai acontecer. Caso acontecer tá tudo pronto.
"Obrigado." Eu sorri agradecendo, eu sou um homem ateu, mas entendo que se deus é o melhor na visão dela e ela me desejou isso, não é falta de educação, apenas está sendo humilde.
"Você deveria ter dito para mim também." Ela disse olhando para mim.
"Olha, o elevador abriu." Eu disse usando a desculpa do elevador novamente para fugir dessa conversa, segurei a porta deixando a idosa passar primeiro.
"Deus te guarde." Ela disse sorrindo e indo embora.
Eu adoro idosos. Eu saio de lá e vou até o estacionamento, aonde tem minha moto, Aether havia levado o carro, e não voltou até agora, então eu sei que se algo agonteceu, não foi aqui, pois o carro não está. Pego meu capacete que era verde e combinava com minha moto, que era verde neon, um dos meus bens mais caros.
Subo na moto, e meto o pé no acelerador igual um maluco, o portão vai se abrindo enquanto eu, permanecia distante, mas em alta velocidade, eu andava, driblando os carros e desviando, enquanto eu tinha um caminho em mente.
"Filho da puta!" Ouvi algum adulto gritar do carro pela minha pressa e os dirbles.
Eu não estou correto, não vou discordar do grito do coitado, mas eu já estava prestes a me atrasar, parei quando o sinal fechou, fiquei ali um tempo, logo voltou a andar e eu ia com rapidez passando entre os carros e eles me olhavam feio.
"Leva minha porta junto, filho da puta." Ouvi novamente uma voz adulta sair de alguma daquelas janelas, mas essa voz não era a mesma, era diferente, pois a anterior era extremamente fanha, e essa é doce.
Fomos correndo, eu e o vento contra o tempo, mas parecia não chegar, eu me sentia nervoso, então aumentoa velocidade, passo na frente de todos que tenho direito, e sigo em frente até o parque das margaridas.
Eu cortava o vento com minha moto enquanto ouvia The Weekend, eu realmente gosto dessa sensação, me dá uma adrenalina e uma sensação boa, tão boa quanto transar... Que comparação hein..
Eu estava próximo, estacionei minha moto num canto, e fui a pé atravesdando a rua, pois eu já sabia que não iria achar vaga envolta do parque. Então atravessando a rua eu segurava a minha bolsa, confiante.
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Entre Beijos E Fotografias
Про оборотнейUm garoto conturbado e favelado passa por situações apavorantes todos os dias e surpreendentemente se relaciona com um garoto incrível doce e inocente.