19- Dores

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Aether

Acordei, e eu estava na minha cama, deitadinho e coberto, olhei meu corpo, e vi meus hematomas bem visíveis. Me assustei, quando me lembro da noite anterior...

Flahsback

"Beleza então, saiba que se você não pagar eu vou te matar e matar aquele viado lá também." O homem disse bravo comigo já

"Beleza." Disse de boa, meu medo parecia ter se tranquilizado para meu cérebro agir de forma racional.

Após aquilo caminhei até minha casa cambaleando de dor no corpo inteiro, minha visão embaçava. Por sorte, cheguei vivo, e abri a porta com dificuldade de encaixar as chaves, foram minutos e minutos até conseguir entrar.

Me joguei contra a porta caindo no chão, e a Lumine dormia no sofá, como um anjo, eu subi as pequenas escadas com um grande medo de cair e morrer, mas eram pequenas, entrei em meu quarto e corri para a cama e me joguei cansado e com dor, com medo e frio, nem podia acreditar que estava vivo, deus é bom demais.

Flashback off

Foi realmente assustador, sinto lágrimas em meu rosto ao me lembrar daquele homem que estava com uma bandana no resto do rosto, mas seus olhos, eu tinha certeza de que eram azuis.

Meu corpo doía muito, meu rosto, me levantei com dificuldade e vi meu travesseiro cheio de sangue, me levantei com lentidão até o espelho e encarei a ferida em meu rosto, estava horrível.

Eu senti um alívio ao me lembrar que devia o dinheiro, isso é uma merda, mas estou vivo por conta disso e Scaramouche também.

Pior é que eu nem conheço esse moleque direito, mas sei que ele é gente fina, e mesmo se não gostasse, não desejo pra ninguém o que eu passei. Para ninguém.

"MEU DEUS!" ouvi um grito de Lumine ao me ver todo ferido pelo corpo.

"Lu..." Eu disse pra ela com uma voz baixa, também não consegui falar algo, gritei muito ontem.

"AETHER! O QUE HOUVE COM SEU CORPO? SEU ROSTO?" Ela perguntou assustada e veio em minha direção me abraçar mas eu dei um passo para trás.

"Meu corpo está doendo demais, não consigo esticar meus braços." Eu disse sorrindo para a mesma e ele era totalmente falso.

"Aether..." Ela disse começando a chorar e caindo de joelhos no chão, desmoronando naquele sentimento horrível.

"Lu... Me leva pra um hospital, por favor?" Perguntei como uma criança chorona.

"Com certeza!" Ela disse chorando e pegando o celular e ligando para um alguém. "Vai ficar tudo bem, deita." Ela disse vindo em minha direção.

Me apoio nela para andar, e andamos até minha cama enquanto o seu celular chamava por um contato salvo como "Meu bem" se é que isso tava escrito, mal consegui ler. Deitei e olhei pro teto, meu corpo doía muito.

"Oi Kuki, preciso de sua ajuda, você é a melhor médica que eu conheço, é urgente, corre pra casa por favor!" Lumine disse chorando quase em Pânico.

Após alguns longos minutos, ela teve que atender a porta para sua amiga entrar, ela correu com seus equipamentos até mim, parecendo chocada com meu estado. Eu considero preocupante também.

"Meu deus!" Ela exclamou vindo até mim. " LU COMO ISSO ACONTECEU?" Ela perguntou para minha irmã.

"Eu não sei..." Ela choramingou soluçando.

"Ó,eu trouxe uma cadeira de rodas para você." Ela disse sorrindo para mim mas parecia preocupada.

Ela me assustou com suas mãos encostando em mim, junto de um estetoscópio em seu pescoço. Após alguns segundos ela parou

"Lu, o coração parece normal" ela disse olhando para minha irmã.

"Ótimo." Lu respirou fundo tentando se acalmar.

"Mas ele precisa de um médico mais preparado, vamos direto para o hospital mais próximo e rápido." Ela disse para Lu que concordou

A mesma me surpreendeu colocando seus braços debaixo do meu corpo, e me levantando, a dor foi enorme e eu gritei, e ela me segurou com facilidade.

"Se acalme, está doendo muito eu imagino." Ela disse me carregando e andando até as escadas e embaixo tinha uma cadeira de rodas típica de hospital, azul.

"Lu, ele vai atrás com você no meu carro belê?" Ela perguntou para minha irmã

"C-certo, tá bom." Lu estava nervosa, com medo.

O pior era preocupar minha irmã e sua amiga, eu me sentia mal por causar tudo isso. Penso que se não tivesse participado daquela maldita festa, estaria bem agora, todos estariam bem.

Sua amiga forte me carregou, com uma feição séria, uma maleta e uma mochila enorme em suas costas pesavam. Ela andou até o carro sem dificuldade junro de minha irmã.

"Respira fundo, vai doer." Ela disse.

Respirei, e ao sentir ela inclinar meu corpo para entrar dentro do carro, chorei de dor, era insuportável essa dor nas costelas. Ela colocou de forma rápida para doer menos. Eu fiquei parado e tremendo lá sentado.

Ela guardou os itens importantes e Lumine veio até mim e colocou o cinto de segurança, e me segurou ainda com aquela feição de desespero.

Corremos até o Hospital. A dificuldade era enorme de descer do carro para a cadeira, mas estou vivo. Elas me levaram até o pronto-socorro, e fui atendido imediatamente.

"Lu, vou ficar bem." Eu disse enquanto estavamos a caminho de um especialista.

"Vai, você vai. Eu te amo mano, te amo pra caralho." Lu chorou ao me ver daquela forma.

Andamos e andamos, no caso, elas, eu estava na cadeira de rodas, mas demoramos até achar o local onde veriam meus ossos. O raio-X. Fiz muitos exames. E em horas iriam sair resultados.

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SOCORRO KSKLRKALDJSK ELE.NAO VAI ARRASTAR, MAS VAI PIORAR TX

Entre Beijos E FotografiasOnde histórias criam vida. Descubra agora