Capítulo 4

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Viktor Gyokeres

Quando a vejo descer aquelas escadas com aquele vestido apertado que favorecia as suas curvas quase que não me controlei. Ela era linda! Estava me a pôr completamente louco. Decidi encará-la, apesar da vontade que me dava de a agarrar e tê-la só para mim. Saiu de casa e as vontades passaram.

Constança Ribeiro

Entrei no carro do Edu que me recebeu com um grande sorriso.

-Concha estás linda!- disse me ele e eu corei.

-Obrigada senhor motorista! O senhor também não está nada mal.- disse lhe e rimo-nos os dois.

Chegámos à discoteca e já lá estavam alguns do grupo do sporting, entre eles o Pote, o Trincao, o Franco e o Bragança. Cumprimentei-os e fui buscar alguma coisa para beber com o Edu.

Quando voltamos para ao pé dos outros quem é que se encontra lá? Claro que o meu irmão Viktor que me olhou com um sorriso provocador.

Fomos dançar e encontrei o João Neves do benfica. Embora fosse do sporting sempre tive uma grande admiração neste jogador e ficámos a falar durante imenso tempo. Ao longe via-se o Viktor a encara-lo de forma ameaçadora como se estivesse com ciúmes. Não quis saber e continuei a beber e a dançar com o João.

Passado alguns copos comecei a sentir-me um pouco tonta e já não dizia coisa com coisa, até que o Edu vem e agarra me. Despedi me do João e levou me para fora da discoteca. Fomos para o seu carro mas logo chegou o meu irmão que disse que me levava para casa.

Fui o caminho todo a falar e como estava completamente bebada falei demasiado.

-Sabes? Mudei me para a casa do namorado da minha mãe. Ele é super querido mas tem um filho insuportável.- oiço os risos dele- mas aqueles olhos azuis dele e a forma como me encara deixa me completamente sem saber o que fazer... Promete me que não lhe contas!!

-O teu segredo está seguro comigo!!- disse a rir-se.

Chegámos a casa e para não acordar os nossos pais ele teve de me levar ao colo até ao quarto.

-Tens tanto músculo!!- ele riu se- Gostava que o meu namorado também tivesse assim o corpo dele... Infelizmente já não estou com ele desde que vim para cá.- disse lhe e quando cheguei à parte do namorado a sua cara fechou.

Levantei me mas logo deu me uma vontade enorme de vomitar. Ele ajudou me e vestiu me o pijama. Logo me deitou e deu me um beijo na testa.

-Dorme bem! Alguma coisa bate lá no quarto!- disse me mas eu nem liguei pois já estava completamente aterrada na cama.

[...]


Na manhã seguinte acordei com uma enorme dor de cabeça. Não me lembrava de nada, de como tinha ido parar a casa nem como me deitei. Olhei para os lados e vi dois papéis. Um dizia come-me com um comprido e outro dizia bebe-me com um copo de sumo de laranja. Limitei me a obedecer pois não tinha raciocínio suficiente para fazer outra coisa.

De repente abre-se a porta do meu quarto e de lá aparece o Gyokeres com um sorriso sincero no rosto.

-O que é que fazes aqui?- perguntei lhe.

-Vim ver como estavas depois de ontem à noite.- respondeu me.

-Estou melhor mas dói me muito a cabeça.- respondi lhe- Como é que eu vim parar aqui a casa e como é que eu estou com o pijama?

-Eu trouxe te e mudei te de roupa.- ele respondeu me.

-Então viste me despida?- pergunta preocupada.

De um pesadelo a um sonho- Viktor GyökeresOnde histórias criam vida. Descubra agora