Constança Ribeiro
Naquela manhã tudo estava perfeito.
-Gyo?- sussurrei lhe para ver se estava acordado.
-Sim princesa?- responde me. O meu coração aquecia quando ouvia aquelas palavras. Dei lhe um beijo suave nos lábios e continuei- ouve, eu adoro estar assim contigo e eu acho que me estou a apaixonar por ti... mas penso que é melhor deixarmos isto em privado por causa dos nos pais...- disse lhe com sinceridade.
-Eu também te amo conchinha...- respondeu me e eu sorri.- Concordo contigo, não podemos estragar o relacionamento dos nossos pais. Mas uma coisa é certa, nós não escolhemos quem amamos. Se o meu pai não tivesse dito à tua mãe para vir morar para cá, eu provavelmente ignorava a tua existência e não estaríamos aqui. Por isso vamos ter de aproveitar.
-Aproveitar em privado!!- reforcei.
O mesmo puxou me para um beijo e passado alguns minutos levantamo nos.
-Fica com a sweat. Fica-te bem.- piscou me o olho.
Cheguei me a si e dei lhe um abraço antes de sair porta fora.
Fui tomar o pequeno almoço e vesti me.
Naquela tarde ia a casa do Edu para passarmos um bocado de tempo juntos, dado que não tenho estado com ele.
Passou se o almoço e sai de casa. Apanhei o metro e rapidamente cheguei à porta dele. Quem me abre é o Pote, que me recebe de braços abertos.
-Então pequena? Que tal?- perguntou me.
-Poteeee!!- rapidamente lhe dei um abraço.- Tinha imensas saudades vossas!!- Exclamei.
Entrei e na sala estava o Edu que quando percebeu que cheguei correu até mim e deu me um abraço profundo.
-Como estás boneca?- disse me ao ouvido.
-Estou muito bem! Há muito tempo que não me sentia assim!- sorri.
-Estás demasiado feliz... O que é que se passou?- perguntou o Pote que já se encontrava ao nosso lado.
-Nada...- menti.
-Vais nos contar já Constança.- obrigou o Edu.
Tinha jurado ao Viktor que não contava nada a ninguém por enquanto, por isso manti a minha promessa. Eles deixaram de insistir e fomos todos ver um filme para a sala. Sentei me entre os dois e claro que eles escolheram um filme de terror. Quando ia começar bateram à porta.
-Então mano!!!- ouvi a voz do pote.
-Que tal puto?- respondeu o número 9 dos leões. Fiquei um pouco envergonhada. Não me perguntei porquê, porque nem eu sei.
-Concha?- perguntou me surpreso.
-Se soubesse que vinhas para cá escusava ter apanhado o metro.- rimo nos os quatro.
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De um pesadelo a um sonho- Viktor Gyökeres
RomanceChamo me constança Ribeiro e era nova na cidade. Fui obrigada a deixar a minha querida cidade, Aveiro, e os meus amigos e namorado porque a minha mãe Maria decidiu vir para Portugal viver com o seu namorado, Rúben Amorim. Ao que que parece este tem...