Capítulo 10

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Viktor Gyokeres

Contra a minha vontade tive de me levantar. Tínhamos jogo esta semana com o atalanta em itália e precisávamos de treinar.

Arranjei me e saí de casa. Quando cheguei à academia ninguém falava comigo. Nunca me senti tão sozinho na vida. Mas nem era só pelos meus amigos... era pela rapariga que roubou o meu coração todo.

Quando acabou o treino tentei ir ao consultório dela.

-Constança?- bati e entrei. Não estava lá. Em vez dela estava a Carolina.

-Ouve, temos de falar...- disse me a morena.

-Agora não, desculpa mas não dá.- saí e bati com a porta.

Eu não aguentava mais aquilo.

Mas onde raio estava a loira? Decidi ir à secretaria da academia.

-Boa tarde! Sabe onde se encontra a fisioterapeuta Constança Ribeiro?- perguntei à senhora simpática da secretaria.

-Não lhe disseram? Ela transferiu para o benfica.- disse me ela. 

-Não fui informado, mas obrigada.- respondi. Naquele momento eu só queria chorar.

Peguei no meu carro e fui para casa. Quando cheguei deparo me com montes de malas à porta.

-Wtf constança!- disse lhe ao vê la deslocar as malas para a saída.

Não me respondeu e saiu.

Liguei imediatamente ao meu pai.

-Pai?- digo quando ele atendeu.

-Diz Viktor.- respondeu me.

-A constança está cheia de malas à porta. Para onde é que ela vai?- perguntei já com o coração nas mãos.

-Vai mudar de casa.- fiquei mudo.- Pediu transferência para o benfica e disse que ia mudar de casa para a do Eduardo Quaresma que ficava mais perto de lá.- eu não queria acreditar.

Apenas me lembro de ir para a cama.

Constança Ribeiro

Depois do que aconteceu com o Viktor eu tinha de pôr um fim aquilo. O meu coração estava partido em mil pedacinhos. Eu não aguentava estar longe dele. Ainda mais difícil foi quando ele entrou casa a dentro quando eu me estava a ir embora.

O Edu veio me buscar. Ia para a casa dele. Não conseguia ficar mais ali, e como ele era o meu melhor amigo e sabia de toda a situação, disse me para ir para a casa dele com ele. Claro que ele avisou a Filipa e por ela estava tudo bem. Eu já tinha estado algumas vezes com ela e do que me pareceu, ela era um anjo.

-Como estás boneca?- disse me quando entrei no carro. As lágrimas não me paravam de escorrer.

Abracei o e ficamos ali alguns minutos até que ele limpou o meu rosto.

-Ele não te merecia ok? Vais encontrar um gajo mil vezes melhor que ele! Quem sabe não será no benfica!!- disse me e eu soltei uma gargalhada.

-Obrigada Edu! Adoro te muito!

-Também eu minha conchinha!!- disse me abraçando me mais uma vez.


[...]



Chegámos a casa do Edu que tinha 2 quartos. Um era o dele e o outro era o que eu ia ficar. De certeza que eu, em várias noites, ia invadir o dele ehehheh, mas ele não sabia. Ele ajudou me com as malas e eu levei as para o quarto.

-Como te sentes Conchinha?- pergunta o número 72 dos leões e constando a cabeça à porta.

-Não muito bem... Eu amo-o caralho!- e desabei a chorar de novo. Iam ser uns longos dias.- Edu desculpa...- digo lhe entre soluços.- eu não quero mesmo incomodar.

De um pesadelo a um sonho- Viktor GyökeresOnde histórias criam vida. Descubra agora