Capítulo 12

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Constança Ribeiro

Ao dizer aquilo, apercebi me que ele quebrou. Não tinha sido por mal! Afinal eu também posso ter amigos. E na realidade o Neves fazia me sentir como ninguém fez, apenas o Viktor.

Eu tinha saudades do abraço do gyo, do seu beijo e da sua paixão. E algo me dizia que aquilo não ia acabar assim.



[...]



Arranjei me para o jogo e fui para o estádio. Quando cheguei liguei ao Rúben e o mesmo veio me buscar.

-Como tens andado Conchinha?- disse me com um sorriso na cara, embora se notasse o seu nervosismo para o jogo.

-Bem obrigada!! Já tinha saudades suas!!- disse genuinamente.

-Também eu minha querida!!!- disse me e ambos nos encaminhamos para dentro do estádio.

Fui com ele, mas quando este entrou no balneário dos rapazes eu parei e fiquei à porta. A equipa começou a sair e iam me cumprimentando.

Quando o Edu me vê começa se a rir.

-Boneca, o que é isso? HAHAHHAHA- disse me apontando para a camisola.

-Foi o Neves que me ofereceu...- senti o meu rosto corar.

Quando eu falei do neves o viktor sai do balneário, olha para mim e revira me os olhos.

No jogo sentei me nos bancos dos suplentes ao pé do meu pai.

(vou mudar o resultado do jogo para benefício da história)

O jogo começou e nós estávamos com uma boa posse de bola. Quando de repente o Viktor passa ao Pote, este remata e as redes estremecem. GOLOOOOO!!! Mas o Pote começa a chorar. O que será que se tinha passado? Fui lá com a equipa técnica pois, embora já não seja fisioterapeuta no sporting, acompanhei os jogadores e sei o seu historial.
O pote tinha se lesionado.

-Pote!! Ouve me!! Vais ficar bem ok? Eu tomo bem conta de ti!!- eu disse lhe para o acalmar enquanto chorava.

-Obrigado Conchinha! Adoro te!- disse me e abraçou me.

Ajudei o a sair do campo juntamente com a equipa técnica e fomos de novo para o banco. Para o lugar do Pote entrou o Dani.

O intervalo chegou sem mais nenhum golo. Quando se dirigiam para o túnel, o edu veio falar um bocadinho comigo e ao mesmo tempo vejo o viktor ao longe a encarar me. Eu não sei porque fiz o que fiz.

-Mas o que é que queres caralho?- fui até ele e perguntei.

-Eu quero só saber. Tu gostas do neves?- perguntou me friamente.

-O que é que tu tens a ver com isso? Mesmo que gostasse não te dizia!- respondi lhe irritada.

-Tenho aí a minha resposta.- e virou me as costas.

-O que é que foi isso boneca?- perguntou me o edu confuso.

-Foi o cabrão do Viktor que está a ter uma crise de ciúmes. Parece gaja.- eu disse irritada.

-aoaoao calma Concha!!- disse me a rir se.- Eu falo com ele.

-Não fales por favor!- eu pedi.

-Tranquilo. Vá tenho de ir sim?- disse me. Assenti e abraçamo nos.

Eduardo Quaresma

De um pesadelo a um sonho- Viktor GyökeresOnde histórias criam vida. Descubra agora