Constança RibeiroAo dizer aquilo, apercebi me que ele quebrou. Não tinha sido por mal! Afinal eu também posso ter amigos. E na realidade o Neves fazia me sentir como ninguém fez, apenas o Viktor.
Eu tinha saudades do abraço do gyo, do seu beijo e da sua paixão. E algo me dizia que aquilo não ia acabar assim.
[...]
Arranjei me para o jogo e fui para o estádio. Quando cheguei liguei ao Rúben e o mesmo veio me buscar.
-Como tens andado Conchinha?- disse me com um sorriso na cara, embora se notasse o seu nervosismo para o jogo.
-Bem obrigada!! Já tinha saudades suas!!- disse genuinamente.
-Também eu minha querida!!!- disse me e ambos nos encaminhamos para dentro do estádio.
Fui com ele, mas quando este entrou no balneário dos rapazes eu parei e fiquei à porta. A equipa começou a sair e iam me cumprimentando.
Quando o Edu me vê começa se a rir.
-Boneca, o que é isso? HAHAHHAHA- disse me apontando para a camisola.
-Foi o Neves que me ofereceu...- senti o meu rosto corar.
Quando eu falei do neves o viktor sai do balneário, olha para mim e revira me os olhos.
No jogo sentei me nos bancos dos suplentes ao pé do meu pai.
(vou mudar o resultado do jogo para benefício da história)
O jogo começou e nós estávamos com uma boa posse de bola. Quando de repente o Viktor passa ao Pote, este remata e as redes estremecem. GOLOOOOO!!! Mas o Pote começa a chorar. O que será que se tinha passado? Fui lá com a equipa técnica pois, embora já não seja fisioterapeuta no sporting, acompanhei os jogadores e sei o seu historial.
O pote tinha se lesionado.-Pote!! Ouve me!! Vais ficar bem ok? Eu tomo bem conta de ti!!- eu disse lhe para o acalmar enquanto chorava.
-Obrigado Conchinha! Adoro te!- disse me e abraçou me.
Ajudei o a sair do campo juntamente com a equipa técnica e fomos de novo para o banco. Para o lugar do Pote entrou o Dani.
O intervalo chegou sem mais nenhum golo. Quando se dirigiam para o túnel, o edu veio falar um bocadinho comigo e ao mesmo tempo vejo o viktor ao longe a encarar me. Eu não sei porque fiz o que fiz.
-Mas o que é que queres caralho?- fui até ele e perguntei.
-Eu quero só saber. Tu gostas do neves?- perguntou me friamente.
-O que é que tu tens a ver com isso? Mesmo que gostasse não te dizia!- respondi lhe irritada.
-Tenho aí a minha resposta.- e virou me as costas.
-O que é que foi isso boneca?- perguntou me o edu confuso.
-Foi o cabrão do Viktor que está a ter uma crise de ciúmes. Parece gaja.- eu disse irritada.
-aoaoao calma Concha!!- disse me a rir se.- Eu falo com ele.
-Não fales por favor!- eu pedi.
-Tranquilo. Vá tenho de ir sim?- disse me. Assenti e abraçamo nos.
Eduardo Quaresma
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De um pesadelo a um sonho- Viktor Gyökeres
RomanceChamo me constança Ribeiro e era nova na cidade. Fui obrigada a deixar a minha querida cidade, Aveiro, e os meus amigos e namorado porque a minha mãe Maria decidiu vir para Portugal viver com o seu namorado, Rúben Amorim. Ao que que parece este tem...