𝕲𝖆𝖗𝖔𝖙𝖆 𝕸𝖆́ | 014

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- 𝕷𝖔𝖉𝖌𝖊

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- 𝕷𝖔𝖉𝖌𝖊

Me sento na cadeira da minha penteadeira olhando meu reflexo, minha bochecha avermelhada, bem vermelhas. Isso me dá raiva, raiva porque foi ela.

"Não ache que vai conseguir me ter facilmente, igual você."

Foi oque ela falou, que eu sou fácil, que eu transo com qualquer um que flerta comigo basicamente.

Passo a mão pela minha bochecha com ódio e nojo de mim mesma, aperto minhas bochecha deixando elas mais vermelhas e meus dedos brancos pela força, me causando dor.

Eu nunca devia ter deixado acontecer aquilo, ela é igual a todos, só querem meu corpo para depois me humilhar, porque ela não só me levou para casa?..

Cada marca que vejo em meu corpo me dar repulsa, vontade de vomitar, eu sou fácil.

Qualquer um que me elogie, eu vou para cama dele, né Elizabeth? né?

Me levanto para entrar no banho, para tentar tirar o máximo que eu consigo dela de mim.

~

Sinto a água cair pelo meu corpo, molhando cada parte, sinto meu corpo ficar mais leve. Mas a repulsa continua.

Levo minha mão até o sabonete tocando nele, levando ele até a água, esfrego minhas mão no sabonete com força. Quero tirar ela do meu corpo, mesmo sabendo que as marcas irá continuar ali.

Levo minhas mãos com sabão para as minhas bochechas esfregando com força, tanta força que sinto a ardência em minha pele, fecho os olhos sem parar os movimentos em minha bochecha. Não quero nada dela, nada!

Enrolo a toalha na tonalidade preta em meu corpo, sinto o frio da noite em meu corpo, fazendo os pelinhos do meu corpo se arrepiarem. Coloco outra toalha em meus cabelos negros e saio do banheiro.

Sento em minha cama me recusando a me olhar no espelho e ver as marcas, as marcas causadas por ela, por ela.

Jogo meu corpo para trás, minhas costas colidindo com o colchão fofo, fecho os olhos tentando pensar em algo que não seja essa noite.

Mas é inevitável, todos meus pensamentos vão direto para aquele banheiro, e depois para o carro dela.

Aquele maldito carro, com a maldita daquela loira.

Suas palavras rondam minha cabeça, seu olhar ao falar aquilo, como se finalmente tivesse conseguido a sua conquista e agora ela não serve mais de nada.

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