HORAS MAIS TARDE ...
Pov. Narrador
Verônica foi levada para o hospital Jauregui e depois de passar por todos os procedimentos necessários foi transferida para um quarto onde recebeu uma transfusão de sangue por conta da quantidade que perdeu e agora descansava.
- Você está bem filha? _ Valéria pergunta sentada na beirada da cama de hospital, ao lado da filha, segurando sua mão com carinho. Lauren está do outro lado da cama, checa a medicação que a amiga recebia na veia e logo se senta também.
- Sim, mamãe. O tiro foi mais superficial e felizmente a Lauren deixou a arma dela perto de mim quando subiu pra buscar a Luna e a Camila, se não fosse isso eu estaria morta.
- Nem fale uma coisa dessas, filha, eu não saberia viver sem você, meu amor. Finalmente esse martírio acabou. _ Valéria fala com uma certa angústia e Verônica sorri beijando sua mão.
- Fica tranquila, depois de três tiros eu me sinto quase a Supergirl.
- Idiota. _ Lauren diz negando com a cabeça enquanto sorria.
- A Luna está mesmo bem?
- Vero, você já perguntou isso umas vinte vezes, ela está bem. Foi examinada pela pediatra dela e agora está em casa com a Lucy. _ Lauren fala tranquila e a outra sorri aliviada, mas depois sua expressão muda.
- Depois que eu sair daqui vou vê-la.
- Até sei o motivo pra essa cara de desânimo. _ Valéria começa. - É porque a Lucy não veio, né?
- Não, mãe. Eu entendo que ela está com nossa filha e que também possa não querer me ver pra não me dar esperanças depois de mais cedo ter dito que me amava. Na verdade eu sei que ela só falou aquilo porque achou que eu fosse morrer, pra que eu pudesse morrer em paz.
- Verônica, por Deus. _ Valéria fala abismada e Verônica a encara naturalmente.
- Para com isso, Vero. _ Lauren a repreende.
- É a verdade, gente _ Diz e sorri achando graça na reação da mulher. - Mas eu não me importo, pelo menos sei que ela ainda me ama. _ Diz satisfeita e Lauren sorri negando com a cabeça mais uma vez.
- Então se não é ela, o que está te deixando mal?
- Na verdade o que me entristece e saber que tiramos a vida de duas pessoas, Lauren, mesmo sabendo que foi pra nos defender. Não queria que nada disso tivesse acontecido, e o pior foi que o Julian morreu achando que eu realmente matei a esposa dele quando na verdade só disse aquilo na tentativa de fazê-lo desistir de machucar a minha filha ou você e Camila.
- Eu também não queria ter feito aquilo, Vero, tanto que evitei ao máximo que pude, mas quando vi que ele atirou em você e subiu correndo disposto a machucar as duas eu não pensei duas vezes. Ele poderia ter evitado tudo isso, mas fez o contrário.
- Isso mesmo, filha. Você não teve nenhuma culpa em ter se defendido.
- É, eu sei... _ Ela diz suspirando em seguida. - Eu só quero sair dessa cama logo e ir ver a minha filha, estar perto dela e saber que ela está bem me acalma.
- Imagino. _ Lauren fala. - Só precisamos esperar o medicamento terminar e aí vamos, mas teremos que sair pelos fundos porque os jornalistas estão na porta do hospital querendo ouvir a sua versão sobre o que aconteceu. Acho que você não está com disposição pra isso, né?
- Nem um pouco. _ Responde e Lauren sorri já esperando por essa reação.
- Eu vou sair um pouquinho pra ver como está lá fora. Aproveito pra falar com o Michael.
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Paixão e Poder - Universos opostos (Camren - G!P)
FanfictionCamila Cabello, uma adolescente de 17 anos que para ajudar nas despesas de casa vende flores nas noites da cidade de Miami. Lauren Jauregui, uma jovem médica neurocirurgiã de 24 anos. Bem sucedida financeiramente e filha dos donos do Hospital Centra...