Vocês quatro vão morrer

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Pov. Camila

Não faço idéia de quanto tempo levou até chegarmos no lugar onde estou agora.

Eles não falavam muito e quando faziam era baixo, o tempo todo um deles me olhava e pedia pra que eu não olhasse pra os lados, eles me disseram para olhar apenas para baixo e manter minha atenção na bebê, e que se eu não fizesse iriam atirar na minha cabeça e depois fazer o mesmo com ela.

Cheguei a perguntar o que eles queriam mas não obtive resposta alguma.

Eu me tremia toda e o medo de morrer e de que eles machucassem a Luna me deixava ainda mais pior.

Depois de um tempo eles tiraram as toucas pretas que cobriam seus rostos mas eu não reconheci nenhum deles.

A única coisa que reparei quando desci do carro e era puxada pelo braço pelo mesmo homem que me forçou a entrar no carro foi que o lugar se parecia com uma casa de campo, não havia outras casas perto e era coberta de árvores ao redor.

O outro abriu a porta que estava destrancada e eu fui levada até a sala, o homem largou meu braço me dizendo pra me sentar.

- Primeira parte do plano concluída.

- Não saiu como eu planejava, você sabe.

Essa garota não é a mulher da assassina.

- Eu sei, Julian. Mas você disse que a menina era a maior prioridade. A mulher não estava com elas e nós não tínhamos mais tempo. Eu atirei no segurança e em uma mulher que estava com elas, eu vi que ela correu pra dentro da agência, provavelmente ia avisar alguém ou chamar a polícia, eu precisei evitar.

- Você tem razão... Eu disse pra você trazer as duas, não importava como. Se a gente pensar bem isso foi até melhor.

- Claro. A menina é a filha delas, e está sem a mãe, as duas ficarão mais nervosas ainda e não mediram esforços pra recuperá-la.

- Você tem razão. Finalmente eu vou poder colocar em prática o meu plano de vingança. Você não sabe o quanto sonhei com esse dia. _ Julian chegou perto de mim, me olhou e depois fez o mesmo com Luna, mas pra ela ele olhava com desprezo, o que me fez protegê-la ainda mais em meus braços e isso chamou a atenção dele.

- Qual o seu nome? _ Eu não respondo nada, ele olha pra homem esperando a resposta que eu não dei.

- Também não faço a mínima. _ Responde com desdém.

- Você não me é estranha. _ Ele ficou me olhando por um tempo como se tentasse se lembrar de mim e então pegou o celular do bolso da calça e começou a mexer nele, não demorou muito até que ele me olhou e sorriu satisfeito. - Ora ora, se não é Camila Cabello, namorada da melhor amiga da assassina da minha esposa. A sorte está ao meu favor, vou matar duas cirurgiãns de uma só vez.

- O-o q-ue? Você não pode fazer nada com elas. _ Falo sentindo o desespero tomar conta de mim novamente, eu não conseguia sequer pensar na possibilidade da Lauren se ferir.

- Ah, agora você sabe falar? _ Fala com deboche. - Cadê o celular dela, Matt?

- Aqui?

- Ótimo. Pode colocar a senha pra mim, querida? Eu adoraria bater um papo com a Lauren. Não tenho o número do telefone dela e confesso que será mais emocionante se eu fizer essa primeiro contato pelo seu celular.

- Não.

- Você já negou a me dizer o seu nome, agora vai se negar a isso também? _ Me olha irritação. - Eu agora não estou pedindo, estou mandando, coloque a porcaria da senha!

Paixão e Poder - Universos opostos (Camren - G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora