Kim Seungmin era um ômega recessivo e passava por problemas na faculdade por ser um inferior. Bang Chan era um alfa de classe dominante, o popular da faculdade, e descobriu da melhor maneira possível que era um bobo apaixonado pelo ômega.
Ambos era...
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Os estudantes cochichavam entre si, entretidos demais para contar uma versão diferente que talvez explicaria a cena. A atmosfera não era boa, o ar pesado, muitos tentavam entender o que aconteceu minutos atrás. Bang Chan e, ao seu lado, Lee Minho se encararam por um tempo; surpresos e sem saber o que falar diante daquele situação que passara.
-- O nome dele é Seungmin. -- foi tudo o que mais velho disse, sem reação. O coração pulsando rápido por achar tão lindo o nome do seu anjinho.
-- Pelo menos, sabe disso. -- falou Minho, só para não deixar o outro no vácuo, engolindo seco ao se lembrar do ômega dominante bravinho e de como o aroma doce deixava-o estranho embaixo.
-- Os feromônios dele são uma delícia! Tão bom! Nunca tinha sentido algo assim em toda a minha vida, Minho. -- continuou, sem se mexer. Os olhos brilhando de emoção.
-- Eu não senti nada.
-- Não sentiu? -- Chan virou a cabeça tão rápido em direção ao melhor amigo que sentiu um estralo mas nem ligou, e levantou uma sobrancelha intrigado.
Minho balançou a cabeça.
-- Nadinha. Tem certeza que sentiu alguma coisa vindo dele?
-- É claro que sim! Certeza que os feromônios vinha dele.
Levando um braço até os ombros largos do melhor amigo, Lee forçou Bang a voltar a andar em direção a uma outra sala de esporte. Este era o objetivo deles, mas Chan foi parado sem querer inesperadamente pelo pequeno ômega atordoado.
-- Fraco ou forte? -- perguntou o alfa mais novo.
-- Nem fraco nem forte. -- respondeu, pensando em Seungmin e em seu aroma docinho. -- Como você não sentiu?
-- Não sei, hyung. -- deu de ombros, pouco se importando. Seus olhos prestavam atenção no corredor, notando que os estudantes não tiravam os olhos deles. Principalmente, as ômegas, que pareciam tentar seduzi-los como putas. Lee fez cara de nojo e sentiu seu estômago revirar, a vontade de vomitar tudo o que comeu no almoço. Consequentemente, apertou o passo. -- ... Os únicos feromônios que eu senti foi o seu e do ômega que estava com ele.
-- Só eu senti então?
-- Pelo jeito, sim.
-- Será que... -- Chan fez uma pausa, repensando algumas possibilidades. -- Ele é um ômega recessivo?
-- Tudo mostra que sim, Chan hyung.
Bang Chan ficou em silêncio, em seus próprios pensamentos. E todos esses pensamentos eram voltados para o delicado ômega, o anjo mais lindo que já vira em sua vida, para o aroma doce e viciante, para a cena em que teve a primeira oportunidade de estar tão próximo que chegou a segura-lo nos braços e encobri-lo com seus feromônios maduros. Gostou da sensação na barriga quando o viu provar de seu aroma, aquilo significava muito para o alfa.
