Kim Seungmin era um ômega recessivo e passava por problemas na faculdade por ser um inferior. Bang Chan era um alfa de classe dominante, o popular da faculdade, e descobriu da melhor maneira possível que era um bobo apaixonado pelo ômega.
Ambos era...
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Bang Chan sempre foi um bom alfa, um bom filho, um bom amigo e será um ótimo companheiro a quem for o sortudo de ficar ao seu lado para toda eternidade. Ele nunca deixou de seguir os passos de sua mãe ômega dominante, a senhora Jessica Bang, uma mulher tão sábia e inteligente, e escutava tudo com atenção o que ela tinha para falar sobre a vida, o futuro, conselhos que Bang jamais poderia esquecer. Eram coisas tão importantes para si que moldava a sua personalidade, o caráter bom, do alfa dominante.
Bang Chan era quem ele é hoje por causa dela. E, se não fosse por ela, por ter desempenhado o papel de mãe tão incrivelmente bem, com certeza ele não seria essa pessoa tão maravilhosa, respeitosa e que chama atenção pela sua gentileza e beleza por onde passa.
Quando tinha acabado de completar treze anos, a senhora Bang levou ele e seus dois irmãozinhos mais novos, Hannah e Lucas, para brincar no parquinho que havia perto de casa, na Austrália. Era um dia ensolarado, perfeito para passar a tarde inteira brincando e se sujando com areia. E como tinham várias crianças ali, os seus irmãos foram imediatamente se juntar a elas, ficando apenas a mãe e o filho mais velho sentado no banco.
-- Você não vai brincar lá, querido? -- perguntou a senhora Bang, enquanto acariciava os fios de Bang mais novo e o olhava com serenidade.
Bang Chan fez uma careta, indignado.
-- Parquinho é pra crianças, e eu não sou mais criança, mamãe. -- respondeu ele, balançando a cabeça. -- Já sou um adolescente!
A senhora Bang ficou um pouco surpresa, mas acabou que deu uma risadinha e assentiu com a cabeça como se concordasse com o seu filhote, logo deixando um beijo em sua testa. Seu filho estava crescendo e, por vê-lo crescer e acompanhar a futura jornada da sua vida, uma emoção tão grande fazia seu coração ficar quente de amor.
-- É verdade. -- disse ela, sorrindo. -- O meu bebê já está enorme!
-- Yah! Mãe! Não me chame de bebê!
-- Tudo bem! Tudo bem! Aliás, filhote, por que não me disse que não queria vim no parquinho? Nós poderíamos ter ido para um outro lugar, se quisesse.
O garoto aproximou mais de sua mãe e deitou a cabeça em seu ombro, sendo roteado pelos braços dela carinhosamente. Seus olhos castanhos passaram a observar mais atento a cena das crianças brincando e fazendo muito barulho nos brinquedos, as lembranças começaram a dar seu feito naquele momento, a nostalgia dos dias de infância que se foram transformando o ambiente animado para melancólico.
-- Eu queria vim sim aqui, mamãe. Não para brincar, mas porquê eu gosto daqui e me lembra do quanto brinquei nesse lugar com a senhora e com o papai. -- sua voz ficou mais baixa, mais lenta. -- Eu sinto muita falta do papai, mãe...
A senhora Bang ficou quieta por alguns instantes, alheia a suas próprias antigas memórias com o seu marido falecido aparecendo todas elas em sua mente, como filme de lembranças, relembrando-se do alfa que um dia já foi tão sorridente, carinhoso e dedicado com tudo. Ele quem amou verdadeiramente a senhora Bang primeiro, lá na juventude, e correu atrás dela para conquistar o seu amor, e conseguiu. Depois ele foi muito dedicado a família, que construíram com tanto amor e felicidade, e sempre protegeu-a como sendo ela a prioridade.
