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Hanna Tompson já passou de tudo durante a infância e adolescência, mas, independente do que aconteceu, aquela história ficou para trás. Uma mulher feliz e alegre, até que sua vida muda de cabeça para baixo após conhecer Liam, seu chefe, um car...
— Está rindo de que, moranguinho? — desperto dos pensamentos com o que ele acaba de dizer.
— Moranguinho? — fico confusa com o apelido.
— Sim, seu apelido. Você ama morango. — se aproxima. — Cheira a morango. — me dá um selinho. — E seu beijo tem gosto de morango. Então vou te chamar assim. — pisca para mim.
— O cheiro é o meu perfume. E o gosto é meu gloss. Você está comendo meu gloss. — falo rindo.
— Não me importo. — sorri. — E aí, o que achou? — aponta com a cabeça para a pista.
— Eu amei, mas, quase morri do coração a cada curva. — bato em seu peito. — Você tá querendo morrer?
Depois que lhe bato, é que meu lembro seu limite rígido. Sua expressão continua divertida.
— Faz parte, é assim que se ganha uma corrida, moranguinho. — ele parece não ter se importado com o meu toque inesperado.
— É bem perigoso, porém, é incrível. — olho para a pista e vejo outro carro passar.
— Preciso tirar a roupa antes de irmos, vem. — segura minha mão.
Caminhamos de volta até o ambiente que encontramos aquele Kyle, por sorte ele não estava mais lá.
Dessa vez, Liam me fez entrar com ele no vestuário. Não tinha nenhum outro homem, então enquanto ele trocava de roupa, observo todas aquelas roupas de corridas e jaquetas penduras, cada uma em um lugar específico.
— Toma, pedi pro Nick pegar uma do seu tamanho. — me viro.
Ele segura uma jaqueta preta com uma faixa vermelha, nela escrito Ferrari na cor preta. Tem alguns outros detalhes que presumo ser patrocinadores.
É linda, e ele está me dando. Minhas borboletas no estômago não param quietas.
— É perfeita, Liam. — pego da sua mão e visto.
Me coube perfeitamente, quero usar sempre.
— Preto é minha cor de destaque na corrida. Ficou lindo em você. — diz olhando para meu corpo. — A gente precisa ir agora, a não ser que você queira que eu te coma bem aqui. — se aproxima.
Ele só falou, e eu sinto como se perdesse o equilíbrio. Me tornei uma safada.
— Vamos. — seguro sua mão.
(...)
Nos viemos em uma sorveteria, e é óbvio que pedi de morango. Já o Liam, escolheu de chocolate.
Estamos sentados perto da janela, um do lado do outro.
— Você vai para o trabalho da minha casa. Então vamos pegar o que precisar na sua casa. — foi uma ordem.
— Liam... não sei se é uma boa ideia, mostrar que estamos juntos... — ele me interrompe.
— Não ligo para o que pensam, Hanna. E não foi uma pergunta, estou afirmando. — me olha sério.
— Você tem que ser menos mandão. — reviro os olhos.
Ele se aproxima do meu ouvido e diz:
— Se fizer isso de novo, já sabe o que acontece. Dessa vez eu faço pior, moranguinho. Deixo você sem gozar. — se afasta.
Lhe olho incrédula. Não dá pra ficar brava com esse homem.
Seu celular toca. Na tela está escrito mãe. Ele olha por alguns segundos, desliga e volta a comer o sorvete.
Uau, é a primeira vez que eu vejo ele desligar uma ligação dela. Graças a Deus. Odeio essa situação toda.
. . . .
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