Capítulo 27 - Liam Moss

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Acordo no susto com um barulho de alguma porta batendo. Abro os olhos devagar por conta da claridade. Assim que me acostumo olho ao redor e vejo a Hanna em pé me olhando.

Porra! Eu dormir aqui mesmo?

Me ajeito sentindo uma dor nas costas e devagar me levanto.

— Você dormiu aqui? — ela pergunta olhando ao redor.

Lhe olho e noto seus olhos vermelhos por causa do choro, seus cabelos presos em um coque e ainda vestida com o pijama, a porra de um pijama sexy. Ela é linda demais, de qualquer jeito.

— Sim, estava esperando você sair. A porta estava fechada, então não entrei. — explico.

Ela me analisa e então anda na direção do quarto em que dormimos juntos quando chegamos aqui. Lhe sigo.

— Hanna, precisamos conversar. — seguro seu braço assim que entramos no quarto.

— Eu não estou com paciência para isso no momento. — me olha.

— Hanna, me escuta! — me aproximo segurando seu rosto entre minhas mãos. — É claro que eu acreditei em você ontem, mais eu precisava ficar e deixar as coisas clara com ela. Em nenhum momento eu pensei que você estivesse errada. — enxugo suas lágrimas que começaram a cair. — Eu te pedi em casamento, que tipo de pessoa eu seria se não acreditasse em você? — respiro fundo. — Eu te amo, Hanna. Você é a única pessoa que importa na minha vida, ninguém mais. — lhe abraço.

Espero que entenda depois de tudo que disse, que ela significa muito para mim. E espero que esse abraço deixe ainda mais claro.

Olha o que ela fez comigo! Se alguém me dissesse que eu estaria assim tão confortável abraçando alguém eu não acreditaria. E eu jamais faria isso com nenhuma outra pessoa. Ela é meu mundo.

Pego ela no braço e me sento na cama colando ela em cima de mim.

— Você não vai me deixar? — ouço ela perguntar.

— Nunca. — lhe afasto para olhar nos seus olhos. — Obrigado por me fazer enxergar as coisas em relação a minha mãe. Eu fui um idiota por bastante tempo me deixando levar pelas coisas que ela dizia e fazia.

— Você foi. — ela sorri. — Eu sei que eu te ajudei nisso, e que você muito em relação a toque físicos, mas, você precisa de ajuda profissional, Liam. — diz séria.

— É, eu sei. — solto seus cabelos.

Ficamos abraçados por alguns segundos enquanto lhe faço cafuné.

— Podemos comer agora? Não comi nada ontem na festa, nem aqui. — se levanta.

— Você não comeu? — me levanto e lhe olho sério.

— Hm... Não? — se afasta devagar em direção a porta.

— Sabe o que você merece? Umas palmadas nessa bunda gostosa. — ando em sua direção devagar.

— Pode ser depois do café? — sorri e sai rápido do quarto.

— Estava pensando em fazer isso agora. — vou atrás dela lhe pegando pela cintura.

(...)

Estamos deitados no quarto depois de uma transa incrível. Já é de tarde, e à noite combinados de sair para Hanna conhecer a cidade.

— Tenho uma coisa para te dar. — me estico, pegando na cabeceira, o anel de noivado que ela me devolveu ontem.

— Desculpa, não vou tirar mais do dedo. — sorri enquanto ponho o anel no seu dedo.

— Acho bom. Mas, tenho outra coisa para te dar também. — abro a gaveta pegando um envelope.

Ela se levanta e abre o envelope com pressa. Fico olhando seu rosto esperando suas reações.

Hanna observa as passagens e abre a boca surpresa, depois me olha com os olhos arregalados.

— UMA VIAGEM? — mostra as passagens. — PRA SUÍÇA? — grita.

— Você disse que queria conhecer. — sorrio.

— Você lembrou? Eu pensei que nem estava prestando atenção no que disse. — seus olhos ficam marejados.

— Eu presto atenção em tudo que você diz e faz. — lhe puxo fazendo com que sente no meu colo nua.

Sinto meu pau crescer na hora, pronto para outra rodada. Observo seu corpo nu no meu colo.

— Você não cansa? — ela pergunta.

Dou uma risada e lhe puxo para um beijo.

A primeira vez que beijei a Hanna foi como se tivesse borboletas na porra do meu estômago, como dizem em filmes.

Eu sabia desde que a vi no elevador que estava muito ferrado para tirar ela da minha cabeça. Tentei esquecer por que era minha funcionária, e ainda bem que não deu certo.

Ainda sou ruim da cabeça, os traumas não desaparecem assim de um dia para o outro, mas, o que importa é que não passarei por isso sozinho.

É cedo demais para dizer que quero filhos com essa mulher?

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