Mary Horvarth, estava passando uma temporada na casa do seu Avô. Vê sua vida virar de cabeça para baixo, quando cadáveres se lavantam e comem pessoas. Se juntam com um grupo numa pedreira aos arredores de Atlanta. Além de lidar com a nova situação...
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> MARY HORVARTH <
Tinha pouco mais de um mês que estávamos vivendo na CDC. Nos acostumamos com nossa rotina, que até esquecemos do mundo morto ao lado de fora. Éramos felizes ali à nossa maneira.
Quase não víamos o Dr. Jenner. Eu só o via, quando ele aparecia na estufa, ou pelos corredores. Fora isso, passava horas do dia trancafiado naquele laboratório.
Eu estava no quarto, transando com o Rick.
Só a Amy e o Glenn sabiam sobre nós dois. Nos dava cobertura. Nós dois só não dormíamos juntos, quando o Carl ia ficar com o pai.
Meu avô tinha arrumado uma certa implicância com o Rick. O Xerife acredita que alguém fez a cabeça do meu avô, como também me contou da sua conversa com ele.
Por isso nosso envolvimento era mantido em segredo.
Rick vivia falando: "Você é só minha Mary e de mais ninguém."
Nossa relação era algo mais casual, não tinha envolvimento amoroso.
Era algo com gostinho de perigo.
Acho que o fato de ser proibido, me deixava ainda mais interessada nele. Afinal o que algumas noites de sexo poderia me trazer de ruim ?
Eu não sou aquelas garotas bobas que já beijam e ficam apaixonadas, eu sabia muito bem o tipo de relação que eu tenho com Rick Grimes.
Não esperava que ele fosse assumir um relacionamento comigo, ou que nós íamos nos casar e formar uma família, dessas bem americanas, família de comercial de margarina.
Não sou tão ligada às pessoas.
Acho que isso se dá ao fato de eu nunca de fato ter amado ninguém. O máximo que me aconteceu foi alguma paixão repentina. Ainda não sei nada sobre esses sentimentos.
Mas entre mim e o Rick ? Era só sexo. Nós tínhamos química, isso me bastava.
Aproveitamos que todos estavam distraídos com o fliperama e o cinema, para nos divertirmos um pouco.
As luzes se apagam, nos fazendo parar.
Rick me olha tentando entender o que estava acontecendo.
— Não tinham arrumado o problema da Energia ? – perguntei.
— Sim – respondeu vestido sua roupa. – Ainda não está na hora do toque de recolher, porque são 15h.
Olha no relógio.
Começo a vestir minha roupa. Talvez tenha dado algum problema na Luz.
Sinto que o ar também foi desligado. O local começa a ficar quente e abafado.
