Capitulo 35

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> MARY HORVARTH <

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> MARY HORVARTH <


Dividir um mesmo espaço com o Merle era a pior forma de tortura. Desde sua voz irritante até suas piadinhas sem graça. Está sendo totalmente torturante, ter que fazer esse caminho com ele.

Chegamos ao galpão e o Merle me obriga a passar uma corda nos meus braços. Fazer parecer que fui forçada até aquele local. Entramos no galpão, e o Governador já estava à nossa espera.

— O xerife não tem coragem de fazer o serviço, e te mandou no lugar dele ? – o homem nos questiona.

— Ele não ia entregar a garota. – Merle responde. – Então decidi por mim mesmo trazê-la até você. Sei que é o mais correto.

O homem abre um sorriso batendo nas costas do homem.

— Esse é o velho Merle que eu conheço. – caminha até mim me dando uma bela encarada. – Sua fuga no meio do tiroteio não foi nada legal, mas em casa resolvemos.

Olho por cima do ombro do governador, vendo o Merle sacar uma arma, aproveitando que o homem estava distraído falando comigo.

Encaro o governador novamente, fingindo não ter visto nada. No que o Merle destrava o gatilho, o governador pega uma faca do cós da calça, enfiando na barriga do Merle.

Foi tão rápido que eu não pude ajudar o homem. Apenas arregalei meus olhos, vendo a cena acontecer lentamente na minha frente.

— Merle... Merle! – falou o governador, enquanto Merle morria. – Foi tão estúpido de tentar me matar sozinho ? Foram mais estúpidos ainda de virem sozinhos.

— Diz a Daryl que tentei fazer a coisa certa... – foi a única coisa que o Merle disse antes de apagar.

O governador me pega pelo braço me levando até o carro. Tento relutar, mas eu estava amarrada. Ainda era bem mais forte que eu. Acaba conseguindo me colocar dentro do carro, saindo cantando pneu.

Mas uma vez, me sinto fraca por deixar isso acontecer comigo. Fico com um aperto no coração, ao perceber que eu estou voltando para aquele lugar.

Que ideia estúpida Mary.

(...)

Ao chegarmos nas proximidades de Woodbury, o homem me desamarrou. Pegando no meu rosto com força, tudo que consegui fazer foi cuspir na cara dele. Isso o deixou ainda mais irritado, o fazendo me dar um murro no meu rosto.

Pude sentir os ossos do meu nariz quebrando, o sangue escorria do meu nariz, caindo sobre a minha blusa. Por causa do golpe e da dor, eu fico meio desnorteada, perco um pouco dos meus sentidos, minha visão estava turva.

— Ao passarmos por esses portões, vai fingir que está muito feliz em voltar. – me estendeu um lenço. Eu pressiono contra o nariz.

— Para onde vai me levar ? – perguntei.

Crazy in Love &gt; RICK GRIMESOnde histórias criam vida. Descubra agora