| Capítulo 5

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Boa leitura, galerinha do mal! Não se esqueçam de curtir e comentar no capítulo!

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— Jimin-ah, estávamos conversando já faz um tempo sobre ir numa balada amanhã à noite. Quer ir junto? — Sun perguntou com aquele sorriso gentil estampado em seus lábios. Estávamos sentados na beira do píer do lago, que permanecia úmido por culpa de nossos corpos molhados dos inúmeros mergulhos que demos.

Sim. Apesar de quase ter ficado congelado, e da quase síncope que tive por causa de Jungkook e de seus olhares, fui capaz de juntar coragem o suficiente para enfrentar aquela água vinda do Pólo Norte novamente. Entrei no Sunapee e nadei como proposto, me acostumando com a temperatura baixa como disseram que aconteceria enquanto negava tomar essa atitude.

Todos que se reuniam à nossa volta durante aquele questionamento sorriram, como demonstração de apoio ao convite que a loira fez direcionado a mim. E sem nem pensar duas vezes, sendo levado pelos momentos divertidos que tive com a galera durante aquela tarde, concordei com um sonoro "uhum, topo super ir".

Nem pensei que precisaria avaliar a proposta com calma antes. Nem que tivesse que conversar com meus pais, e me preparar psicologicamente para ir, já que em baladas tudo é possível de se acontecer — principalmente cenas que podem me fazer passar vergonha mais uma vez. Somente concordei, concordância essa que se tornou a resposta oficial, já que no dia seguinte eu realmente estava prestes a sair.

Em meu quarto me arrumava mais uma vez para sair com meus antigos amigos de infância. Dessa vez, a produção estava sendo consideravelmente maior do que a de ontem, envolvendo altas depilações, skin care e penteado bem feito no cabelo.

Vestindo uma camisa de cetim vermelha, essa que deixei com alguns botões abertos para passar um pouquinho ousadia, na parte de baixo utilizei uma calça preta de couro, que modelava minhas pernas, deixando o look completamente incrível.

O destino era uma boate, e mesmo que eu gostasse de ser meio reservado e simples no quesito de escolher roupas para o dia a dia, sabia que não deveria usar qualquer traje. Graças aos meus impulsos inexplicáveis, trouxe essas peças que se encaixaram super bem na ocasião.

Não bastando ter lacrado completamente na roupa, ainda quis passar um pouco de maquiagem, sombreando meus olhos e deixando-os mais belos do que já conseguem ser com seu formato afiado, além de revestir a pele — sem esconder minhas sardas, que achava um charme — e avermelhar os lábios para deixar um aspecto mais uniforme.

Se isso ainda for uma dúvida a vocês, sim, já havia conversado com meus pais sobre os planos. Porém... Não da maneira que deveria. Expliquei a eles que haviam feito um convite para visitar alguns lugares numa cidade próxima daqui, que todos meus amigos iriam juntos, e que não tomaria decisões que fariam-me arrepender depois. Como resultado, não fizeram nenhuma contestação, já que não faziam ideia da maluquice real que eu cometeria.

Diferente da Coréia do Sul — onde eu já possuiria a maioridade se morasse lá, podendo assim beber álcool e frequentar lugares do tipo que frequentarei hoje —, ou de outros países, como o Brasil, aqui nos Estados Unidos ainda sou proibido por lei de fazer isso. Faltam pouco menos de dois anos para que eu alcance os 21, idade correta, e foi por esse exato motivo que ocultei de meus pais a real finalidade desse rolê.

É bem comum ver pessoas da minha idade fazendo o mesmo que farei hoje. Vários de meus colegas do colegial já burlaram a lei e entraram em festas que não podiam, assim como não me restam dúvidas de que esses meus amigos de infância também já fizeram. Eu, particularmente, nunca fiz isso antes, porém a curiosidade sempre residiu em meu interior, de viver tudo que eu via em filmes estadunidenses ou o que me contavam, e mesmo sabendo que é errado tomar essa decisão e ainda mentir aos meus pais, não consegui resistir.

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