| Capítulo 13

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Boa leitura, galerinha do mal! Não se esqueça de curtir e comentar no capítulo!

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Em toda minha vida nunca tive um relacionamento sério, muito menos fui apaixonado por diversas pessoas. Sempre tive quedinhas por alguns meninos, mas poucos pude chamar de paixão. Dava para contar nos dedos todas as vezes que eu gostei muito de alguém — de uma mão, inclusive.

Foi durante o ensino médio que experimentei pela primeira vez como era estar totalmente apaixonado. Como era pensar quase 24 horas por dia. Como era sentir aquele frio na barriga que era capaz de revirar qualquer um do avesso. Como era ficar nervoso quando ia trocar uma mísera palavra. Como era sempre fazer meu melhor...

Mas nunca experimentei estar apaixonado por alguém e ser recíproco.

Tenho apenas 19 anos, então não tive metade das experiências que alguém pode ter durante a vida, e provavelmente não terei todas, já que é impossível alguém conseguir viver tudo que o mundo tem para oferecer com tão pouco tempo.

Mas ontem, pela primeira vez, experimentei como era gostar de alguém e ela também gostar de volta.

Depois de todas as confissões cravadas de Jungkook, não era mais necessário nada para comprovar que era sincero. Só se você for uma pessoa muito paranoica e, mesmo falando milhares de vezes, ainda é preciso de flores, uma caixa de chocolate e uma serenata para acreditar. Mas isso vai de pessoa para pessoa.

E 'pra mim, isso bastou.

Quando eu tinha 14 anos, na última vez que vim passar as férias aqui, não era inteligente o bastante para notar o que Jihyun afirmou. Naquela época, eu e meu vizinho de verão não costumávamos mais sair correndo para brincar de pega-pega, ou ficávamos brincando de super heróis com nossos bonecos do Hulk e do Homem de Ferro. Era normal que ficássemos trancados no quarto, ouvindo música, lendo HQ's ou jogando alguma coisa.

A puberdade estava em seu início, e com isso veio as descobertas sobre nossos corpos, e, inclusive, sobre outras funções mais impuras deles.

Na última vez aqui, há quatro anos atrás, Jungkook pegou uma revista escondida que encontrou na casa de um amigo. Nela havia fotos de mulheres seminuas, e enquanto me mostrava, não me sentia atraído, como seus olhos cintilantes denunciavam.

Por isso não desconfiava de que ele gostava de homens. Por isso nunca percebi o tal de "olhar a mais" que tinha por mim. Por isso eu tentava botar na minha cabeça nessas últimas semanas que a forma que Jeon me tratava não era nada demais, que era tudo coisa da minha cabeça.

E não era, ainda bem.

Jeon Jungkook é bissexual, não assumido, e gosta de mim.

É louco pensar nisso. Nunca imaginei que as coisas levariam esse rumo, ainda mais vendo o homem que ele se tornou após todos esses anos sem nos vermos.

Um puta homão, lindo pra caralho. Com tatuagens que ornamentam seu corpo incrível, rosto perfeito, e um jeitinho provocador que desnorteia qualquer um.

Todo esse pacote completo, e está apaixonado por mim.

Inacreditável. Parabéns, destino. Me trolou certinho!

Assim como eu, Jun nunca teve um relacionamento. Segundo seus amigos, por anos teve apenas casos, mas nada muito sério. Nunca se apaixonou por alguém.

Só por mim.

Fiquei repetindo em minha cabeça o dia anterior inteiro sobre isso. A manhã, a tarde e a noite. Hoje, o dia todo também. Talvez por isso eu tenha ficado mais avoado do que o normal.

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