| Capítulo 7

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Boa leitura, galerinha do mal! Não se esqueçam de curtir e comentar no capítulo!

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Há uma semana atrás, se eu imaginasse tudo o que aconteceu nesses últimos dias, provavelmente pensaria: "Impossível! Tudo mentira!". Mas a vida consegue provar que nada é impossível, principalmente se tem pais que pretendem viajar do nada, e várias vergonhas para passar escritas em seu destino.

Nunca imaginei que voltaria a Sunapee neste ano. Que iria reencontrar todos meus amigos de infância, e muito menos que eu e o Jungkook estaríamos reatando nossa relação com intenções a mais do que tínhamos antigamente.

Fico bobo de pensar em tudo que está rolando entre a gente. Não esperava que Jeon, todo bonito assim, estaria na minha, e é óbvio que a situação deixava-me receoso. Tínhamos sim uma atração recíproca, isso já foi esclarecido, mas e se mesmo com isso eu confundir tudo? E se ele quiser apenas ficar, como já deve ter feito com milhares de pessoas, e eu acabar me apegando? E se ele não quiser nada comigo como nunca quis com outros? Acumulo muito medo disso, muito mesmo, principalmente porque, se eu sair machucado nessa história, todas nossas lembranças acabariam manchadas.

Por isso tenho que ser inteligente! Conseguir me segurar e controlar meus sentimentos! Não me iludir!

Preciso ser frio e calculista.

Mas o problema é: como, se ele me trata tão bem?

Ao mesmo tempo que tenho esse medo, uma felicidade imensa por Jungkook ter cuidado, sido gentil e carinhoso comigo tomava conta de mim. Ele havia sido tão provocativo nos primeiros dias que fugiu de minha mente que esse seu lado fofo e companheiro ainda podia existir. Vê-lo me pedir para chamá-lo de Kookie-ah novamente amoleceu meu coração numa facilidade que só faltava apertar tuas bochechas enquanto solto vários "cuti cuti do Jimin!".

Mas óbvio que não faria isso né.

Nossa conversa naquela manhã juntos mexeu tanto comigo que meu remorso em relação a termos nos afastado bateu em minha porta e disse: "Ei! Não perca a chance, continue a amizade com ele!". E é exatamente esse o problema principal. Ao mesmo tempo que quero manter nossa amizade, também quero receber teu carinho de um jeito diferente, algo a mais.

E para minha infelicidade, não sei qual caminho devo seguir.

Ou na verdade, até sei. Porém estou sendo covarde para admitir.

Pela bondade de Jeon, ao chegar em casa na tarde daquele dia, não levei sermão de minha família. Eles haviam caído bonito na desculpa esfarrapada que o tatuado deu — dizendo que não achei a chave, e que por estar com muito sono acabei adormecendo em sua residência—, e ao invés de se incomodarem, ficaram felizes de saber que me aproximava de meu antigo amigo mais uma vez.

Coitados... Mal sabem o que realmente aconteceu na noite passada.

Jihyun, sendo a peste que é, me infernizou o dia inteirinho com aquele assunto. Me questionava se demos bitoquinhas, se dormimos juntos. Dava risinhos pra lá e pra cá. Por tanta insistência, mesmo ignorando suas brincadeirinhas bobas e ficando na minha, fiquei irritado com o garoto.

Um dia já havia se passado desde aquela fatídica manhã. Faltava poucas horas para o sol se pôr quando meus pais decidiram ir fazer mais compras em Newport. Meu irmão e eu, durante isso, ficamos por ali. Ele jogando videogame, sentado no sofá apertando com agilidade os botões, e eu descansando um pouco, esparramado no tapete peludo enquanto xereto fotos antigas num álbum.

— Cacete, que merda! — O mais novo proferiu irritado, após morrer por um golpe do teu adversário.

— Olha a boca. — Repreendo-o, sem desviar a atenção do que fazia.

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