A chefe.

Cap 1

Karla Camila C.

Não sei em que momento eu permiti que aquilo acontecesse da maneira a qual foi conduzida por Lauren, e logo em seguida, por mim.

Mais a chuva já havia engrossado de novo, e era tanta que eu já não sabia mais em que momento aquilo poderia parar. As grandes placas de vidro transparente da minha sala, me fazia ver tudo a fora, e a tempestade infinita que caía.

O transformador estava com problemas e uma empresa vazia, com a porta de minha sala trancada e cortinas com visão para minha sala, fechadas.

Quando confirmei que a porta estava fechada, senti as mãos firmes em minha cintura me puxando, e logo bati meu corpo de frente para o da mulher, sentindo suas mãos passearem por mim da maneira a qual já havia percebido que ela gostava.

Tirei de Lauren sua camiseta, conseguindo ter a leve visão de seu corpo, o tope que cobria bem meus seios, e a calça apertada em seu corpo por um cinto preto que passava minha mãos para abrir.

-Te quero apenas de cueca, tire.-Falei baixo entre seus lábios. Ela tirou seu cinto enquanto eu puxava o tope de seu corpo para tira. Vendo Lauren se afastar um pouco para tirar a calça do corpo, me fazendo encarar os seios medianos da mulher, com os mamilos arrebitados e a marcação perfeita que seu membro deixava no tecido da cueca.-Te deixo envergonhada que eu te olhe assim?

-Não.-Ela falou de maneira firme, me fazendo assentir quando vi ela levar as mãos até a borda da cueca, a tirando de si apenas para me exibir seu corpo completamente nu.

E ela conseguiu me surpreender, analisei seu corpo dos pés a cabeça, e a certeza que todo seu corpo era bonito e definido só me foi confirmada. Seu membro seria sem dúvidas invejável por qualquer homem, era bonito, atrativo.

-Toca em mim..-Ela pediu me olhando aos olhos, sorri pela maneira que ela falava. Eu adorava. Percebi com mais atenção que ela estava dura e minha buceta me traía descaramento pelo quanto pulsava de vontade de a sentir logo.

Decidi proporcionar a ela o mesmo. Quando passei as mãos pelos botões da minha camisa e a tirei, mostrando o rendado de meu sutiã para a mulher que brilhava os olhos me olhando inteira.

Lauren foi acompanhando seu olhar pelos meus movimentos. Me virei de costas sentindo o meu cabelo bater em minha costa. Tirando a saia do meu corpo com calma e me curvando para dar a ela a visão de minha bunda apenas com o tecido da calcinha entre minhas dobras.

Jurei ouvir Lauren suspirar, mais continuei meus movimentos quando tirei meu sutiã e ainda de costas, o joguei para o lado, mantendo apenas a calcinha em meu corpo quando me virei pra ela.

-Você é sem dúvidas a mulher mais linda que já vi na vida.-Ela falou completamente alucinada por mim, sorri me aproximando para seus olhos que não saiam de meus seios expostos para ela.

-Não quero mais que fale nenhuma palavra.. apenas que me foda.-Falei puxando seu rosto pra mim quando passei minha mão por sua nuca, sentindo sua boca na minha de imediato, e suas mãos em minha cintura e costa em igual.

Lauren me guiou até o tapete próximo a vidraça daquela sala, me fazendo deitar com ela ali, ficando por cima de seu corpo, sentindo o calor que seu corpo me dava, fora o calor do ambiente que me fazia sentir o leve fio de suor por minha pele.

Eu sentia seus beijos por minha pele de maneiras que me faziam arfar, apenas pelas mordidas e chupadas precisas que ela despejava por minha pele.

Senti Lauren me fazer montar em seu colo, sentindo suas mãos firmes em minha bunda em apertos gostosos que me faziam revirar os olhos. Vi ela sentar comigo em seu colo e traçar seu dedo pela curva da minha calcinha, puxando um pouco o tecido para me fazer sentir a pressão do tecido em meu centro.

Que droga..

Senti Lauren firmar seus dedos em minha nuca. Até o meu cabelo para o puxar com firmeza, me fazendo encarar seus olhos quando ela puxou minha calcinha com força do meu quadril. Pressionei os lábios para privar a leve dor que aquele ato me causou, apenas para não lhe proporcionar o prazer de me ver reclamar.

-Você está me devendo uma calcinha.-comentei em brincadeira, acabando a me surpreender quando aquela mulher me virou para o tapete, me fazendo ficar deitada enquanto ela estava por cima de mim.

Lauren não falava nada, aproveitava de cada momento de mim sem pensar duas vezes. Senti suas mãos apertarem meus seios enquanto sua boca arrepiava minha pele toda vez que traçava beijos por minha barriga.

-Não.-Falei percebendo que Lauren tentaria me chupar, acontece que esse ato era uma limitação pra mim depois de um trauma criado, e isso de fato nunca havia sido liberado para ninguém.

Vi os olhos verdes me encarar por cima por cílios, e eu de repente senti meu corpo se gelar por inteiro, como se o ato de negação ao que me incomodava, tivesse travado a minha vontade.

Vi que Lauren notou a minha diferença e ao invés de tentar outra coisa, foi gentil em se afastar um pouco, me puxando para se sentar de frente a ela.

-Desculpe.-Ela falou de imediato, eu neguei com calma, me sentindo mal comigo mesma por ter transparecido qualquer tipo de fraqueza a alguém. Principalmente a frente dela.

-Não. Sinto muito, Lauren, tenho limitações e eu errei em não ter conversado com você sobre essa.-Falei, ela assentiu devagar.

-Tá tudo bem. Todo mundo tem as suas. -Ela falou, como se não quisesse se intrometer demais sem que eu falasse algo. E de repente o clima esfriou e tudo caiu como um balde de água gelada quando a luz reacendeu, clareando tudo a ponto de incomodar minha vista pela claridade.

Lauren parece ter notado tudo, pois se levantou, e o cuidado de a ver pegar minhas roupas, me fez prender a respiração. Ela não parecia decepcionada ou chateada, apenas queria me deixar confortável, e isso era gentil.

Mais eu estava incomodada, me perguntei diversas vezes em quantas vezes na vida eu teria que passar por aquilo até compreender que não precisava mais.

Eu odiava muitas coisas na vida.
Transparecer fraqueza era uma das principais dela.